sábado, 31 de maio de 2014

Com Diego Costa na lista final, Espanha convoca os 23 para a Copa do Mundo


Neste sábado (31), o treinador da seleção espanhola Vicente Del Bosque anunciou os 23 convocados para a Copa do Mundo no Brasil, incluindo o brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa do Atlético de Madrid, o jogador vem se recuperando de lesão, mas figurou na lista final de La Roja.

Com isso os atacantes Fernando Llorente da Juventus e Álvaro Negredo do Manchester City ficaram de fora da lista final, além de seu companheiro de clube Jesús Navas que foi outro ausente.
A surpresa foi por conta do meio campista Koke que fez uma grande temporada no Atlético de Madrid estar na lista final para o Mundial de 2014.

Os espanhóis é uma das favoritas ao titulo da Copa do Mundo no Brasil, a sua primeira partida será contra a Holanda, refazendo a ultima final de 2010, no dia (13/06), em Salvador no Estádio da Fonte Nova. A fúria que está no Grupo B da Copa com Holanda, Chile e Austrália.

Diego Costa é a grande esperança para o ataque da Fúria Foto: Reprodução/ Getty Images



Veja a lista final com 23 convocados da Espanha:

Goleiros: Iker Casillas (Real Madrid/ESP), Pepe Reina (Napoli/ITA), David De Gea (Manchester United/ING)

Defensores: Sergio Ramos (Real Madrid/ESP), Gerard Piqué (Barcelona/ESP), Raúl Albiol (Napoli/ESP), Juanfran (Atlético de Madri/ESP), César Azpilicueta (Chelsea/ING), Jordi Alba (Barcelona/BAR)

Meias: Javi Martínez (Bayern de Munique/ALE), Xavi Hernández (Barcelona/ESP), Xabi Alonso (Real Madrid/ESP), Andrés Iniesta (Barcelona/ESP), Sergio Busquets (Barcelona/ESP), Koke (Atlético de Madri/ESP), Santi Cazorla (Arsenal/ING), Juan Mata (Manchester United/ING), David Silva (Manchester City/ING) e Cesc Fábregas (Barcelona/ESP)

Atacantes: Pedro Rodríguez (Barcelona/ESP), Diego Costa (Atlético de Madri/ESP), David Villa (Atlético de Madri/ESP), Fernando Torres (Chelsea/ING)

Sem van der Vaart, lesionado, van Gaal divulga os 23 selecionados para a Copa do Mundo

Na manhã deste sábado (31), Louis van Gaal anunciou os 23 jogadores convocados para defender a seleção laranja na Copa do Mundo 2014. O técnico optou por antecipar a divulgação da lista, que inicialmente, seria apresentada apenas no dia 2 de junho, data limite estipulada pela Fifa. Esta semana, van Gaal foi prejudicado por uma grande baixa no elenco: Rafael van der Vaart sofreu uma grave lesão na panturrilha e ficará fora do Mundial, se juntando a Strootman e Schaars. Strootman sofreu grave lesão nos ligamentos do joelho na partida entre Roma e Napoli, já Schaars, alegou forte dores também no joelho e decidiu desistir da recuperação antes da Copa do Mundo, afirmando que não estaria em suas melhores condições.

Além de van der Vaart, Zoet, van Aanholt, Promes, Boëtius, Rekik e de Vilhena foram cortados da seleção, permanecendo na chamada lista de stand by. Os quatro últimos participaram das eliminatórias para a Eurocopa sub-21 pela seleção holandesa, com destaque para Promes, que marcou um hat-trick contra a Escócia na última quarta-feira (28), contribuindo diretamente na goleada de 6 a 1, que ainda contou com um gol de Rekik.

Foto: Het is officieel! Deze spelers gaan het doen voor Oranje in Brazilië!
Seleção contará com 10 jogadores que atuam na Eredivisie (Foto: onsoranje.nl)

Após a divulgação da lista, van Gaal disse estar orgulhoso dos esforços que seus jogadores apresentaram: "Foi uma manhã muito emocional. Falei com todos os seis jogadores e estou muito satisfeito com o empenho e o esforço que eles apresentaram". afirmou. Apesar de serem cortados, van Aanholt e Zoet ressaltaram a importância da convivência com o grupo: "É obvio que é frustrante, mas vejo as últimas semanas como um grande salto em minha carreira na seleção" declarou o goleiro do PSV. Van Aanholt acrescentou dizendo que espera voltar: "É claro que estou desapontado, mas estou especialmente orgulhoso e feliz. Eu entendo o corte, mas espero voltar em breve", completou.

Em caso de lesão, van Gaal poderá substituir um jogador até 24 horas antes do início do primeiro jogo da Holanda na Copa, que acontecerá dia 13 de junho, em Salvador, as 16h. O jogador substituto só poderá sair da lista de stand by, que é formada pelos sete jogadores cortados da lista de convocados (exceto van der Vaart, já lesionado).

Confira a lista dos 23 convocados por Louis van Gaal:

Goleiros: Jasper Cillessen (Ajax/HOL), Tim Krul (Newcastle United/ING) Michel Vorm (Swansea/ING)

Defensores: Daley Blind (Ajax/HOL), Joël Veltman (Ajax/HOL), Stefan de Vrij (Feyenoord/HOL), Daryl Janmaat (Feyenoord/HOL), Terence Kongolo (Feyenoord/HOL), Bruno Martins Indi (Feyenoord/HOL), Paul Verhaegh (Augsburg/ALE), Ron Vlaar (Aston Villa/ING)

Meio-campistas: Jordy Clasie (Feyenoord/HOL), Georginio Wijnaldum (PSV Eindhoven/HOL), Leroy Fer (Norwich City/ING), Jonathan de Guzman (Swansea/ING), Nigel de Jong (Milan/ITA), Wesley Sneijder (Galatasaray/TUR)

Atacantes: Memphis Depay (PSV Eindhoven/HOL), Klaas-Jan Huntelaar (Schalke 04/ALE), Dirk Kuyt (Fenerbahçe/TUR), Jermain Lens (Dynamo Kiev/UCR), Robin van Persie (Manchester United/ING), Arjen Robben (Bayern München/ALE)

Confira também a lista de stand by da seleção holandesa:

Goleiro: Jeroen Zoet (PSV Eindhoven/HOL)

Defensores: Karim Rekik (PSV Eindhoven/HOL) Patrick van Aanholt (Vitesse/HOL)

Meio-campista: Tonny Vilhena (Feyenoord/HOL)

Atacantes: Jean-Paul Boëtius (Feyenoord/HOL), Quincy Promes (Twente/HOL)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Diskerud e Johannsson marcam e Estados Unidos vencem Azerbaijão em amistoso de preparação para a Copa

Foto: Divulgação/US Soccer

Na noite desta terça-feira (27) já entrando na madrugada de quarta, a seleção de futebol dos Estados Unidos enfrentou o Azerbaijão no primeiro de três testes antes da Copa. O jogo terminou 2 a 0 para os mandantes, gols de Diskerud e Johannsson, todos no segundo tempo. Foi ao todo 67% de posse de bola para o MNT.

Desmpsey estava escalado, mas de última hora foi tirado por precaução. Wondoloswki entrou no seu lugar. Howard ficou com a faixa de capitão. O jogo de hoje também serviu para saber a provável numeração do time. Foi revelado que Diskerud herdará a 10 que já foi de Donovan e Reyna. Dempsey continua com a 8. O jobem Green, do Bayern Munchen ficou com a 16.

O time do Tio Sam ainda jogará amistosamente com Turquia, no dia 1º de junho e contra a Nigéria, dia 07. Os Ianques estão no grupo G, juntamente com Alemanha, Portugal e Gana. A estreia será dia 16 contra os africanos em Natal.

Algumas chances e nenhum gol

Com apenas três minutos, os Estados Unidos criou a sua primeira chance de gol. Zusi cobrou falta para a grande área e Wodolowski, sozinho, cabeceou em cima do goleiro. O Azerbaijão respondeu pouco depois, Cavadov chutou de longe e Howard espalmou para fora. Os americanos tocavam mais a bola, enquanto que os visitantes marcavam em seu campo de defesa. Em uma falta próxima a área, Sukurov bateu bem, mas a bola foi na rede pelo lado de fora. Bradley tabelou com Altidore e rolou para Zusi, o camisa 19 cruzou rasteio e a defesa tirou. No lance seguinte, Bedoya foi ao fundo, erguei para o meio e Wondo testou para ótima defesa de Agayev.

Os visitantes jogavam duro, paravam a maioria das jogadas com faltas, sendo elas muito perigosas, já que os americanos são bons na jogada pelo alto. Notava-se também a movimentação dos atletas do US Team. Zusi as vezes caia pela esquerda, Jones avançava e chutava de fora da área, Bedoya cortava para o meio. Os azerbaijanos atacavam pouco, Aliyev conseguiu cabecear, mas fraco nas mãos de Howard.  Altidore conseguiu sair da marcação, tentou uma cavadinha, a redonda pegou no braço do defensor, porém a arbitragem nada marcou.

Faltou um pouco de entrosamento em alguns momentos da primeira etapa, Bradley que foi escalado mais a frente, teve que voltar a zona defensiva para pegar a bola e armar o jogo. Wondolowski triangulou com Bradley e Altidore, recebeu um pouco sem ângulo e mesmo assim chutou na trave. Sukurov cobrou escanteio rasteio, a zaga quase se complicou, mas conseguiram afastar.

Alterações que deram resultado,  Diskerud e Johannsson

Jurgen Klinsmann fez três alterações em relação ao time que terminou a primeira etapa, foram duas mudanças na defesa e uma no meio campo. Aliyev tentou o primeiro lance na etapa final, foi para cima de Gonzalez, driblou para a esquerda e chutou longe do gol. O Men’s National Team respondeu com Bradley, cobrando falta por cima da meta. O camisa 11 Aliyev era quem mais buscava o jogo pelo lado dos visitantes. Os EUA continuava a errar muito.

A partir dos 15 minutos, o técnico alemão começou a fazer mudanças visando testar alguns de seus comandados. Johannsson e Yedlin entraram. O ritmo do jogo caiu muito com as mudanças. As chances americanas saiam de bolas paradas cobradas por Davis. Depois de algumas tentativas, o US Team finalmente marcou, bola levantada na área, Bradley pegou o rebote da defesa e chutou forte, o goleiro não segurou e Diskerud fuzilou para abrir o placar.

Davis novamente, agora cobrando escanteio. O camisa 14 mandou na cabeça de Johannsson, que sozinho, testou no ângulo de Agayev. Festa no Candlestick Park. Já no fim do jogo, Chandler chutou com perigo, a defesa desviou. Após dois minutos de acréscimo, Bejarano apontou o centro do campo.



Ficha técnica

Estados Unidos: Howard; Johnson (Yedlin min. 62), Cameron (Gonzales min. 45), Besler, Beasley (Chandler min. 45); Jones, Zusi (Davis min. 45), Bedoya (Diskerud min. 71), Bradley; Wondolowski (Johannsson min. 60), Altidore.
Técnico: J. Klinsmann
Formação: 4-1-3-2

Azerbaijão: Agayev; Sukurov (Qirtimov min. 45), Ramaldanov, Yunuszada, Budak; Qarayev, Abisov (Huseynov min. 45), Abatsiyev (Medvedev min. 71), Dadsov (Azad min. 66), Cavadov (Nazarov min. 60); Aliyev.
Técnico: Berti Vogts
Formação: 4-5-1

Gols: 1 a 0 (Diskerud min. 75) e 2 a 0 (Johannsson min. 81).

Estádio: Candlestick Park (San Francisco, California)
Árbitro: H. Bejarano (Costa Rica)
Público: 24688
Cartões Amarelos: Não houve


Matéria: Junior Ribeiro

domingo, 25 de maio de 2014

Formula 1: GP de Mônaco

Neste domingo (25), foi realizado no Principado de Mônaco, a 61ª edição do tradicionalíssimo GP de Mônaco. O clima de tensão na protagonista do campeonato (Mercedes) foi o assunto mais falado desde o treino oficial, e Hamilton comparou a situação atual do campeonato com uma das rivalidades mais lembradas na Formula 1: Senna x Prost na McLaren. As atenções se voltaram também a dois estreantes; Ricciardo dispuatava seu primeiro GP pela RBR e já figurava na terceira posição, superando o tetra campeão mundial Sebastian Vettel; e Daniil Kvyat, que estreava em circuito de rua e conseguira uma excelente 9ª posição no grid de largada. 

Rosberg larga bem e evita aproximação de Hamilton; Vettel abandona nas primeiras voltas

Grande expectativa antecedia a largada do GP, a luta pela liderança entre os agora rivais Hamilton e Rosberg era iminente, além de um alto risco de acidentes, característicos das largadas do GP. Porém, Rosberg largou bem e sequer dividiu a primeira curva com Hamilton; a Sainte Devote fora concluída sem grandes incidentes, mas ainda na primeira volta, na saída da Mirabeau, Pérez foi tocado por Button e parou no guardrail, era o segundo abandono no GP, o primeiro foi de Maldonado, que não largou devido a problemas mecânicos. Ainda no pelotão de frente, Vettel assumiua o terceiro lugar, seguido de Räikkönen, na quarta posição. Ricciardo largou mal e caiu para quinto ainda na primeira volta. Felipe Massa foi beneficiado com os abandonos de Maldonado e Pérez, somando a ultrapassagem sobre Grosjean, o brasileiro já ocupava o 13° posto ao final da primeira volta, que foi completada atrás do Safety-Car.

Na relargada, a esperança de uma disputa entre Rosberg e Hamilton novamente foi pelos ares, o alemão soube controlar bem o ritmo antes de cruzar a linha e conseguiu uma vantagem segura sobre o inglês. No 3° posto, Vettel apresentava problemas e não conseguiu acompanhar o ritmo dos ponteiros, sendo forçado a abandonar na 5ª volta. Esta é a segunda vez na temporada que Vettel sofre com problemas mecânicos em seu RB10, a falta de sorte atrapalha o piloto no campeonato mundial, onde Seb é apenas o 7° colocado, 9 pontos atrás do companheiro de RBR Daniel Ricciardo. Algumas voltas depois, o estreante na pista e na categoria, Daniil Kvyat, dava adeus ao fim de semana promissor que o havia colocado na 9ª posição do grid de largada. Com 10 voltas completadas, só restaram 18 carros nas ruas do Principado.

F1 Grand Prix of Monaco : News Photo
Vettel teve problemas na quinta volta e precisou abandonar (Foto: CliveMason/Getty Images)

A corrida seguiu com poucas lutas por posição, sendo movimentada principalmente pelas arrojadas manobras de Adrian Sutil. O alemão que caiu para a última posição na largada buscava a recuperação, e deu um show contra as equipes nanicas, fazendo belas ultrapassagens na curva Loews. Porém, o alemão perdeu o controle de sua Sauber na perigosa saída do túnel, batendo forte contra o guardrail. O Safety-Car antecipou as paradas de alguns carros, como as Mercedes de Hamilton e Rosberg. Com boa vantagem, os pilotos voltaram na liderança e continuaram seguidos por Ricciardo e Alonso. Em sua troca de pneus, Räikkönen acabou tocado por Max Chilton e teve um pneu furado, precisando voltar aos boxes na volta seguinte, perdendo várias posições. Massa foi o único a não parar na entrada do carro de segurança, e agora ocupava a 5ª posição.

O SC seguiu na pista até a volta 31, na relargada, nenhum incidente e as posições se mantiveram. A corrida seguiu tranquila, com poucas ultrapassagens, uma característica de Mônaco. Na parte final do grid, Räikkönen movimentou a prova num duelo com o japonês Kamui Kobayashi, da Caterham. Os dois travaram os pneus na saída do túnel e Koba acabou cortando a chicane. Na curva seguinte, Kobayashi cedeu a posição ao finlandês e acabou ultrapassado também por Jules Bianchi, da Marussia. O francês vinha numa excelente corrida, levando a equipe russa a sua melhor posição na temporada.

Na volta 40, os líderes novamente se aproximavam. Hamilton chegou em Rosberg, porém o alemão apertou o ritmo e se manteve na frente. Na volta 45, Massa foi aos boxes pela primeira vez, retornando em 11º, ainda fora da zona de pontuação. Com poucas brigas, os abandonos foram as únicas oportunidades de avanço no grid. Vergne, na volta 50 e Bottas na 55, tiveram problemas no motor e abandonaram, colocando Massa e o surpreendente Bianchi na zona de pontuação. A esta altura, o francês marcava os primeiros pontos da história da Marussia.

Ricciardo pressiona, mas Hamilton mantém segundo lugar; Bianchi conquista primeiros pontos da Marussia

F1 Grand Prix of Monaco : News Photo
Hamilton e Ricciardo lutaram até o fim da prova pelo segundo lugar (Foto:Mark Thopson / Getty Images)

A corrida seguiu pouco movimentada e o final se aproximava. Hamilton estava a mais de cinco segundos de Rosberg e reclamava de algo que comprometia sua visão dentro do capacete. Massa mantinha a 9ª posição, porém 10 segundos atrás de Räikkönen. Mas, o final que parecia ser morno, tornou-se quente. Ricciardo voou na pista e alcançou Hamilton, que tentava se defender mesmo sem enxergar. Na parte intermediária, Räikkönen errou ao tentar ultrapassar Magnussen e ambos ficaram parados na Loews, o finlandês precisou trocar o bico, enquanto Magnussen voltou na 10ª posição. Jules Bianchi, agora em oitavo, foi punido por cumprir o stop and go durante bandeira amarela, o francês teria cinco segundos acrescentados ao tempo final de prova.

Tranquilo, Rosberg cruzou em primeiro e reassumiu a ponta do mundial, Hamilton novamente precisou se superar e terminou em segundo, poucos décimos à frente de Ricciardo, que completou o pódio. Massa fez excelente corrida e terminou em 7°, Bianchi acabou em oitavo, porém foi classificado como nono, devido a punição recebida em pista, nada que tirasse a alegria dos primeiros pontos de piloto e equipe na categoria.

Com a vitória, Nico Rosberg reassume a ponta no mundial de pilotos, e agora, leva 4 pontos de vantagem para o vice-líder Lewis Hamilton (122 a 118); na terceira posição com 61 pontos, Fernando Alonso leva 7 pontos de vantagem para Ricciardo, quarto colocado. Hülkenberg fecha o Top 5 com 47 pontos ganhos. No mundial de construtores, o domínio dos motores Mercedes já não existe mais. A líder continua sendo a absoluta Mercedes, com 240 pontos em 6 corridas, seguida pela RBR com 99. A Ferrari aparece em terceiro com 78, seguida pela Force India com 67, McLaren e Williams aparecem empatadas na quinta posição com 52 pontos ganhos.

O destaque: a dupla francesa

Correndo "em casa", Romain Grosjean e Jules Bianchi marcaram pontos juntos pela primeira vez. Romain completou a prova em nono, mas herdou a oitava posição de Jules graças a punição recebida pelo posicionamento errado no grid de largada. Bianchi marcou pontos pela primeira vez na categoria e disse estar orgulhoso de todo o trabalho desempenhado pela equipe durante o GP. Bianchi conquistou os títulos da Formula Renault francesa e da Formula 3 europeia, além de ser vice campeão da Formula Renault 3.5 antes de chegar a F1, como piloto de testes da Ferrari. O resultado obtido hoje pode pesar na escolha de um futuro substituto na escuderia italiana, sendo que tanto Räikkönen e Alonso são cogitados para deixarem a equipe ao final da temporada.

A decepção: a dupla finlandesa

esperançosos com o jovem piloto Valtteri Bottas, os finlandeses não puderam vibrar com o fim de semana do garoto em Mônaco. Bottas se qualificou na 13ª posição, chegou a frequentar a zona de pontuação, mas abandonou na volta 55. Kimi Räikkönen largou bem e terminou a primeira volta em terceiro, mas sofreu um toque de Max Chilton e etev um pneu furado, sendo forçado a pela segunda vez. Se não bastasse isso, Kimi ainda tocou em Magnussen nas últimas voltas e precisou voltar novamente aos boxes para trocar o bico, terminando na modesta 12ª posição. O resultado foi um fim de semana sem pontos para ambos os pilotos, o que prejudicou a classificação no mundial. Bottas é agora o sétimo, com 34 pontos, enquanto Räikkönen ocupa a 12ª posição, com 17 pontos ganhos.

Confira a classificação oficial do GP de Mônaco:

    Mônaco
Tabela: F1Team
*Jules Bianchi foi penalizado com cinco segundos e perdeu a oitava posição para Romain Grosjean


Nick Viergever assina contrato de 4 anos com o Ajax

Neste sábado (24), o Ajax oficializou a contratação do zagueiro Nick Viergever, ex-jogador do AZ Alkmaar. Viergever fez uma excelente temporada no AZ, disputando 56 dos 58 jogos da equipe, e levando os Kaaskoppen as quartas de final da Uefa Europa League. Natural da pequena cidade de Capelle aan den IJssel, Viergever começou a ganhar destaque no futebol nacional a partir da temporada 2011/2012, quando já atuava pelo AZ Alkmaar. Com apenas 24 anos, Viergever é o primeiro reforço defensivo dos Amsterdammers para a próxima temporada e pode formar uma das duplas de zaga mais jovens da Eredivisie ao lado de Veltman, que tem apenas 22 anos.

Em entrevista ao clube, Viergever não escondeu sua felicidade em poder atuar pelo tetra campeão holandês na próxima temporada: "Jogar no Ajax foi meu sonho desde a infância, e que agora, está se tornando realidade." Viergever destacou também a excelente temporada que teve como capitão do AZ Alkmaar: "Esta temporada, disputei 56 dos 58 jogos da equipe. Chegamos nas quartas da Europa League e fomos semifinalistas da KNVB Beker, isso é um grande feito", afirmou.


Nick Viergever se sentiu confortável durante sua apresentação no novo clube (Foto: Ajax.nl/Gerard van Hees)

Ainda jovem, Viergever acumula certa experiência quando o assunto é Uefa Europa League; foram 32 jogos disputados em quatro temporadas pelo AZ Alkmaar, em 28 oportunidades, permaneceu os 90 minutos em campo. Porém, Viergever jamais disputou uma partida de Uefa Champions League e declarou estar ansioso por sua estreia no maior campeonato interclubes do mundo: "Espero disputar muitos jogos pela Champions League no ano que vem. A atmosfera é excepcional, todas aquelas bandeiras, o hino, é o tipo de jogo que você quer jogar", Viergever agradeceu também a recepção que teve de seus companheiros de clube, e afirmou que o ambiente estava muito bom em sua recente chegada ao Ajax: "Frank de Boer teve uma boa conversa comigo, ele explicou quais as características do grupo e o que esperam de mim; gosto deste tipo de conversa".

Na seleção nacional, Viergever acabou não conquistando a confiança do treinador Louis van Gaal, sendo chamado apenas uma vez, no amistoso entre Bélgica e Holanda, em agosto de 2012. O zagueiro mostrou decepção em não ter sido lembrado pelo técnico em mais oportunidades: "Logo no primeiro ano de van Gaal no comando, fui chamado. Tinha certeza de que a chance viria novamente, mas ela não veio. Minha meta é conquistar uma vaga na seleção para a próxima Eurocopa" completou.

Marc Overmars, diretor de futebol do Ajax, comentou a contratação de Viergever: "Nick está numa boa idade e tem mais de 200 jogos disputados, sendo experiente o suficiente para estar em nosso grupo. É bom zagueiro e pode também atuar como meio-campo ou lateral-esquerdo. Tenho certeza que vamos aproveitá-lo bem aqui no Ajax" afirmou. Esta é a terceira negociação concretizada pelo Ajax para a temporada 2014/15. Além de Viergever, Arek Milik se juntou a equipe na última semana; vindo do Bayer Leverkusen, o jogador permanecerá emprestado aos holandeses durante toda a temporada. O outro reforço é a revelação da Eredivisie, Richairo Zivkovic, do Groningen. O jogador custou 2,5 milhões de euros e se juntará à equipe no final da temporada, onde deverá permanecer até 2017.

sábado, 24 de maio de 2014

UEFA Champions League: Real Madrid X Atlético de Madrid

O Real Madrid e o Atlético de Madrid, se encontraram no Estádio da Luz, em Lisboa, em jogo válido pela final da UEFA Champions League, o maior campeonato de clubes do mundo. O Real venceu o Atlético de virada na prorrogação por 4X1 (Godín, Ramos, Bale, Marcelo e Ronaldo), um jogo espetacular, realizado por times que fizeram temporadas espetaculares.

A partida também foi marcada por alguns recordes, alguns deles são: 1. Primeira final da UEFA Champions League realizada entre clubes da mesma cidade; 2. O Real Madrid tem o melhor ataque da história da Liga dos Campeões "moderna", marcando 41 gols em 13 jogos. 3. Cristiano Ronaldo se tornou o primeiro jogador a fazer gol na final por dois times diferentes. 4. Cristiano Ronaldo se tornou o maior artilheiro da Champions em uma única edição, com 17 gols em 13 jogos. 


Ansiedade toma conta
O grande jogo começava e as duas equipes de Madrid tentavam fazer seu melhor e ser o melhor time, mas ansiedade e tomava conta. Os dois times muito bem distribuídos em campo já davam a impressão de que seria um jogo espetacular desde o começo. 

O Real Madrid se saia melhor, tocava a bola bem e lidava com a pressão pelo décimo título, porém não conseguia acertar o último passe, o que era o mesmo erro do Atlético de Madrid, mas o principal erro do Atlético havia sido escalar Diego Costa, que acabou saindo aos 9'. A primeira finalização da partida foi de Raúl Garcia, aos 13', o meia arriscou de fora da área mas acabou mandando longe do gol. 

Boas chances e o gol
Sem sua principal arma que é o contra-ataque, o Real tentava se virar mas não conseguia acertar o último passe, quando finalmente conseguiu o contra-ataque, aos 26', Raúl Garcia fez falta dura em Dí Maria, na cobrança da falta, Ronaldo bateu no meio do gol, defesa fácil para Courtois. Aos 31', Tiago errou a saída de bola, Bale aproveitou, invadiu a área e quase marcou o primeiro gol da partida.


No erro do Real em uma cobrança de escanteio, aos 36', numa saída estranha de Casillas, Godín aproveitou e marcou o primeiro gol da partida, o seu segundo na UEFA Champions League. Alguns minutos depois, em outra jogada de escanteio cobrado por Gabi, os rojiblancos assustaram com Adrián.

O primeiro tempo acabou em 1X0 para o Atlético de Madrid, um jogo equilibrado e tenso, onde o Atlético aproveitou melhor suas chances. Já o Real Madrid sempre falhando no último passe, e com Ronaldo sem estar 100%, sem aquela explosão que costuma decidir as partidas para os merengues.
 
Atlético melhor no começo do 2º tempo

As equipes voltaram para o segundo tempo e o jogo ficou travado e tenso, nenhuma das equipes conseguiam criar boas chances ou achar espaço, até que aos 52', Dí Maria fez fila e foi derrubado por Miranda, Ronaldo foi para cobrança da falta, cobrou bem, e Courtois fez grande defesa. Depois, Cristiano teve mais duas chances seguidas em duas cobranças de escanteio.


O Atlético pressionava e apostava em cruzamentos, em bolas aéreas, mas sempre algum defensor do Real tirava, a pressão se tornou mais frequente após a saída de Khedira, quando os merengues ficaram mais abertos. Enquanto isso, o erro do Real Madrid no ataque continuava sendo a falha no último passe. 

Pressão merengue, retranca colchonera e o gol
A pressão mudou de lado, los blancos tinham mais chances, pressionavam mais, porém não eram eficientes. Nem Bale, nem Ronaldo, os dois principais jogadores do Real tinha muitas chances, mas não estavam com o pé calibrado, chances que normalmente aproveitariam. E isso se repetia por 30 minutos seguidos. O Atlético tenso, fazia muitas faltas, e os merengues não aproveitavam, nem arriscavam de fora da área, quando tinha chances.

Nos acréscimos, Modric cobrou escanteio, Sergio Ramos pulou no segundo andar, e o
zagueiro artilheiro decidiu para o Real Madrid novamente, a torcida fazia a festa em Lisboa. E Simeone que havia colocado mais um zagueiro se arrependia na decisão.


O segundo tempo terminava em 1X1, o Real Madrid empatou merecidamente, criou mais chances e lutou até o final contra o retrancado Atlético de Madrid, as equipes iam para a prorrogação.

Gols do título

Na prorrogação, o jogo voltava ao normal, sem a pressão do Real e sem a retranca do Atlético, as condições físicas dos jogadores atrapalhavam um pouco o jogo. Os merengues estavam melhor, chegando mais ao ataque, Ronaldo se posicionava como centroavante enquanto Morata fazia o papel que o português estava fazendo. Do lado colchonero, Alderweireld fazia o papel de lateral esquerdo no tradicional 4-4-2. E com poucos minutos, a pressão merengue voltara.

O primeiro tempo da prorrogação terminou em 1X1, os dois times tiveram algumas chances, o Real Madrid estava melhor, atacando mais, se a pressão fosse idêntica àquela do final do segundo tempo, seria provável o segundo gol merengue. 

No segundo tempo da prorrogação, aos 110', Dí Maria puxou contra-ataque pela direita, finalizou para defesa de Courtois, no rebote, Bale fez de cabeça. E depois de tantas chances, o galês finalmente marcou. O Atlético respondia, tentava buscar o empate, em outra saída estranha de Casillas, a bola sobrou pra Tiago que chutou por cima.

A chances colchoneras acabaram quando, aos 118', após troca de passes do Real, a bola sobrou para Marcelo que invadiu a área e mandou pro fundo das redes. Pra piorar a situação pro Atlético de Madrid, aos 119', o juiz assinalou pênalti de Godín em cima de Ronaldo, ele mesmo cobrou e mandou pro fundo das redes. Com o gol, Cristiano se tornou o primeiro jogador a marcar em finais da Champions por clubes diferentes.

O Real Madrid conquista La Décima
O jogo terminou em 4X1 para o Real Madrid, vitória merecida para aquele que não parou de atacar quando estava ganhando, título merecido para aquele que marcou mais gols e fez uma temporada excelente. Mais um título merecido para o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, que ganhou sua segunda Champions League em sua casa, Lisboa, Portugal.

Sem desmerecer o Atlético, parabenizo-o pela grande partida, se houvesse sido campeão também seria campeão merecido. O Atlético de Madrid foi a surpresa da temporada chegando a final da Champions, derrubando o rodízio entre o Barcelona e o Real Madrid na Liga BBVA, e fazendo outra temporada fantástica. 



Ficha Técnica

Real Madrid:Casillas; Carvajal, Ramos, Varane, Coentrão (Marcelo 58'); Khedira (Isco 58'), Modric, Dí Maria; Ronaldo, Bale e Benzema (Morata 78'). 
Técnico: Carlo Ancelotti
Formação: 4-3-3

Atlético de Madrid:Courtois; Juanfran, Miranda, Godín, Filipe Luís (Alderweireld 82'); Tiago, Gabi, Koke, Raúl Garcia (Sosa 65'), David Villa; Diego Costa (Adrián Lopes, 09').
Técnico: Diego Simeone
Formação: 4-4-2

Estádio: Estádio da Luz (Lisboa/ Portugal)
Público: 60.976
Árbitro: Björn Kuipers
Gols: Godín (36'), Ramos (90'+3), Bale (110'), Marcelo (118'), Ronaldo (120')
Cartões Amarelos: Raúl Garcia (26'), Ramos (26'), Khedira (45'), Miranda (52'), David Villa (72'), Juanfran (74'), Koke (86'), Carvajal (89'), Gabi (99'), Marcelo (119'), Ronaldo (120'), Varane (120')
Cartões Vermelhos: Diego Simeone (120') 




Formula 1: Treino oficial do GP de Mônaco

Um dos momentos mais aguardados da temporada da Formula 1 é o Grande Prêmio de Mônaco. A corrida monegasca é disputada anualmente desde 1955 e reconhecida mundialmente por ter como plano de fundo um dos cenários mais belos do mundo: o Principado de Mônaco. Além das belas imagens, a corrida propicia duelos espetaculares em meio as estreitas ruas do principado, e também aumenta a possibilidade de surpresas no pelotão da frente; tudo isso graças aos poucos pontos de ultrapassagens do circuito. Como na temporada passada, o campeonato é dominado por uma equipe, e o GP monegasco novamente é a principal oportunidade para os adversários tentarem quebrar o domínio da absoluta Mercedes.

STR surpreende e marca o primeiro tempo no Q1, Kvyat dava o seu cartão de visitas

Nos treinos livres, as Mercedes mantiveram o domínio em condições normais, porém, Ricciardo e Vettel ficaram a poucos décimos das flechas prateadas e pareciam ser as únicas ameaças das flechas prateadas. Alonso até liderou uma sessão, mas a chuva impediu que o primeiro lugar no segundo treino livre tornasse o espanhol como um dos favoritos a vitória. No Q1, as esperadas zebras não deram as caras. Os destaques da sessão ficaram a cargo dos dois pilotos da STR: Jean-Eric Vergne conseguiu uma volta voadora nos últimos instantes e superou as Mercedes, marcando o primeiro tempo da sessão; já Daniil Kvyat terminou apenas em 16º, mas chamou a atenção por outro motivo. O jovem piloto russo fazia sua estreia em circuitos de rua! No início, Kvyat pareceu tenso, completou apenas uma volta rápida e estava na última posição. Porém o russo foi se soltando, se sentindo mais confortável no carro, e conquistou a vaga entre os 16 melhores nos instantes finais. Com muita agressividade, o russo mostrou que viria mais por aí...


Kvyat foi a grande surpresa do treino (Foto: formule1.nl)

Massa sequer participa da segunda sessão, Mercedes voltam à ponta.

No início do Q2, novamente a torcida brasileira teve que lamentar mais um precoce abandono de Felipe Massa. Desta vez, o piloto e a escuderia não tiveram culpa do incidente, que foi causado ainda no Q1 pelo piloto sueco Marcus Ericsson, da Caterham. Em sua primeira temporada na F1, Ericsson assumiu a culpa pelo acidente e lamentou ter atrapalhado o desempenho do brasileiro. Massa havia conquistado a vaga na segunda sessão e retornava para os boxes, enquanto Ericsson buscava melhorar sua posição de largada, como manda a regra, o brasileiro deu passagem ao sueco, este por sua vez que perdeu o controle do carro e colidiu com o brasileiro. A Williams de Massa não sofreu danos, mas o motor "morreu" e o brasileiro não pôde voltar a garagem da equipe. Com isso, o brasileiro não conseguiu participar do Q2 e teve de se contentar com o 16 lugar. Dentre as surpresas estão a eliminação de Button, que vê sua vida complicada diante do estreante Magnussen, e o avanço da dupla da STR, com destaque para o estreante Kvyat, que marcou o sétimo tempo.

Rosberg "erra", mas conquista a pole, Hamilton fica em segundo

Novamente sem adversários a altura, a luta pela pole ficou entre as Mercedes de Rosberg e Hamilton. Na primeira tentativa de ambos os pilotos, o alemão saiu em vantagem por menos de um décimo de segundo. As brigas internas se intensificaram ainda mais com os pilotos de RBR ocupando o terceiro e o quarto lugares, e os Ferraristas Alonso e Räikkönen ocupando quinta e sexta posições. Sabendo-se que a pole-position é de extrema importância em Mônaco, Rosberg e Hamilton foram com todas as sua forças para suas últimas tentativas. Porém, o alemão errou o ponto de frenagem na curva Mirabeau e foi para na área de escape, causando bandeira amarela no setor. Hamilton, que vinha atrás, foi obrigado a reduzir a velocidade e acabou perdendo tempo, o que fez com que o britânico desistisse da volta. O lance criou uma polêmica: teria Rosberg causado a bandeira amarela propositalmente? De qualquer forma, o alemão conquistou sua segunda pole no ano e deve travar um dos duelos mais esperados do ano com seu companheiro e maior rival no campeonato Lewis Hamilton.

rosberg hamilton gp monaco fórmula 1 (Foto: AP)
"Erro" de Rosberg criou polêmica e mal-estar entre os companheiros de equipe (Foto: AP)

O destaque: A Scuderia Toro Rosso

Com uma excelente sessão de qualificação, o destaque do treino oficial para o GP monegasco é a STR. A equipe não vem tendo um bom início do campeonato, marcando apenas 8 pontos em cinco corridas, porém os pilotos Jean-Eric Vergne e Daniil Kvyat conquistaram bons resultados na sessão qualificatória deste sábado, e prometem ser uma das surpresas na corrida de amanhã. A equipe busca igualar o feito da primeira corrida da temporada, onde seus dois carros marcaram pontos.

A decepção: Jenson Button

Protagonista de um bom início da McLaren na temporada, Jenson Button foi mal nos treinos de hoje e sequer avançou ao Q3. O pódio na Austrália (herdado após a desqualificação de Ricciardo) denunciava que seria este um bom começo de temporada para o piloto britânico, mas após o sexto lugar na Malásia, Button não marcou pontos e tem apenas 3 pontos de vantagem para seu companheiro Kevin Maghnussen, estreante na categoria. O inglês tem 252 GPs disputados e já se cogita sua aposentadoria no final da temporada.

Confira a classificação oficial para o GP de Mônaco: 

Classificação - Monaco
Tabela: F1Team

sexta-feira, 23 de maio de 2014

UEFA Champions League Prévia: Real Madrid x Atlético de Madrid



Neste sábado (24), se enfrentarão pela final da UEFA Champions League, Real Madrid e Atlético de Madrid buscam fazer história em Lisboa capital portuguesa. Pela primeira vez, as duas equipes da mesma cidade farão uma final da maior competição interclubes do mundo, que será realizado no Estádio da Luz, na capital portuguesa.

O Atlético de Madrid, que jamais venceu a competição, e chega há uma final após quarenta anos, quando enfrentou a equipe do Bayern de Munique, e entrará em campo para desbancar o maior rival da cidade. A equipe merengue é o maior vencedor da competição com nove títulos, o último foi conquistado na temporada 2001/2002. O histórico coloca os Colchoneros como zebra, mas a partida deste sábado promete ser muito disputada e intensa.

Cristiano Ronaldo artilheiro da atuação edição, fará um grande duelo com Diego Costa que é dúvida para a partida Foto/Reprodução Getty Images

A equipe de Diego Simeone conquistou a Liga Espanhola no último final de semana, que não vinha desde a temporada 1995/1996. Poucos apostavam no sucesso do time da capital espanhola no início desta temporada, mas um empate em 1 a 1 em pleno Camp Nou, no último sábado, deu o titulo para a equipe Colchonera, acabando com a supremacia de Barcelona e Real Madrid.

No entanto, a final entre as equipe de Madrid podem sofrer com as ausências dos principais astros das duas equipes: Diego Costa o principal jogador da equipe Colchonera, foi a Sérvia fazer um tratamento no joelho, é a grande duvida para a grande final.

O francês Karim Benzema, com uma lesão no tendão, e o zagueiro luso-brasileiro Pepe, com um problema panturrilha, são dúvidas no Real Madrid, que não terá Xabi Alonso, suspenso.
Real e Atlético já se enfrentaram por quatro vezes na atual temporada. Na Liga Espanhola, com vitória Colchonera por 1 a 0 em pleno Santiago Bernabéu, no segundo turno empataram em 2 a 2, no Vicente Calderón. Já pela Copa do Rei, triunfo dos Merengues foi nas duas partidas, 3 a 0 no jogo de ida e 2 a 0 na volta. 


Prováveis Escalações:   

Real Madrid: Casillas, Carvajal, Sergio Ramos, Varane, Marcelo (Fábio Coentrão); Khedira, Illarramendi, Di Maria, Isco; Bale, Cristiano Ronaldo
Técnico: Carlo Ancelotti

Atlético de Madrid: Courtois, Juanfran, Godín, Miranda, Filipe Luís; Tiago, Gabi, Koke, Raúl Garcia, Arda Turan; David Villa
Técnico: Diego Simeone

Estádio: Estádio da Luz/Lisboa (Portugal)
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Horário: 15h45 Horário de Brasília

David Luiz deixa Chelsea e acerta com o Paris Saint Germain

David Luiz foi peça importante para a conquista da Copa das Confederações (Foto: Getty)

Na tarde desta sexta-feira (23), o Paris Saint Germain anunciou a contratação do zagueiro David Luiz. De acordo com informações o valor da transação seria de 50 milhões de libras (em torno de 180 milhões de reais). Assim, o brasileiro se torna o zagueiro mais caro do Mundo, que antes era Ferdinand quando trocou o Leeds pelo United. 

A contratação do zagueiro só será firmada no dia 10 de junho, quando abre a janela de transferências na Europa. David fará dupla com Thiago Silva, repetindo a zaga da Seleção Brasileira. De acordo com o site oficial do PSG, o cabeludo queria que o acordo se acertasse o mais rapido póssivel para jogar a Copa tranquilo. 


Nas redes sociais os torcedores do Chelsea estão revoltados, alguns chegam a falar que é um grande erro, outros que é estupido. Já os Parisiens estão felizes da vida, a conta oficial do PSG no twitter deu as boas vindas ao atleta. No facebook, os torcedores elogiaram a contratação.

Na partida de ida das Quartas de Final da UCL, David enfrentou o PSG, acabou marcando um gol contra (Foto: Getty)

David começou a carreira nas categorias de base do São Paulo, pouco tempo depois foi dispensado, indo parar no Vitória da Bahia. Em 2006, foi contratado pelo Benfica de Portugal, permanecendo até 2011,quando rumou para Londres atuar no Chelsea, onde conquistou uma Champions League e uma Europa League.

Na volta, o zagueiro jogou bem e o time londrino conseguiu a classificação (Foto: Getty)