quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Klopp o ser mistico, endeusado, que maltrata os fiéis e o antídoto contra o Dortmund apresentado somente para os cegos.

O misticismo em Dortmund, a religão que Klopp é o deus.

Jürgen Klopp é um caso intocável, todo mundo criticava os jogadores, a equipe em geral e a diretoria.  Citam em  “azar” ou até” magia negra”, para tentar disfarçar um enigma já desvendado pelos demais clubes da Bundesliga, tentam “dexesplicar” o explicável.  Claro que o elenco do Borussia Dortmund não é lá essas coisas, porém discordar que Klopp não tem participação direta na formação do elenco, é muito romantismo por parte dos torcedores, fãs ou amantes de Jürgen Klopp.

Na atual campanha vexatória, é preciso uma analise mais clara, analisando tudo, poucos se atrevem a criticar Jürgen Klopp, tudo por conta do passado e o carisma que o técnico tem, isso faz com que  as pessoas acreditem que a química entre Dortmund e Klopp é perfeita, e como se outro alguém não pudesse substituir Klopp a altura de fazer uma melhor campanha ou chegar perto no mínimo das anteriores.

O fantasma de Lewandowski e a ligação direta.



Parece que o time joga com um nove fantasma, um time que joga de “chutões”(chuta pra ver se acontece um milagre), como se Lewandowski estivesse lá, Lewandowski é  um centroavante completo, que conseguia transformar tijolos em construções prontas,  além de finalizar, Lewandowski também servia os companheiros e chamava a marcação. Já Immobile é muito diferente, não é um homem de área, tem boa movimentação, mas não dá pra ser o Borussia Dortmund do Immobile e sim o Borussia Dortmund que o Immobile participe, Immobile é mais um fazedor de gols do que um jogador com muitos recursos técnicos como Lewandowski, mas o time continua jogando na ligação direta.

O sistema defensivo defasado e Schmelzer já deram para aturar.


Há quem diga que os galáticos jogavam sem lateral direito,assim como Capdevilla pela Espanha, assim como muitos outros casos de jogadores que não comprometem e acabam saindo vitoriosos por jogar ao lado de muitas estrelas, as estrelas cintilam e ninguém enxerga o jogador que só faz compor os 11 inicias. Pois foi no escuro que deu para enxergar e mediocridade do lateral Schmelzer que é muito instável na marcação e muito  limitado na parte ofensiva, joga de cabeça baixa e não é tão rápido.Mas apesar do instável Schmelzer, há muitos erros táticos que precisam serem corrigidos, por exemplo a forma que os volantes jogam, muito a frente dos defensores, até o próprio Bender que tem na sua especialidade a marcação, joga quase como um Gattuso, marcando pela direita e não pelo meio entre os zagueiros. O time não muito compacto que rouba poucas bolas e os zagueiros muito a frente tem ajudado muito os adversários que já sacaram o estilo de jogo, o uniforme retrata bem o sistema defensivo e os resultados só mostram que os times reduziram antes de passar por cima.

Gegenpressing e Klopp estão obsoletos ou é apenas uma má fase?

Para mim o Gegenpressing,estilo de jogo com marcação ofensiva conjunta, está sim obsoleto, por precisar das armas certas, os times terem mais calma para sair da marcação proposta pelo usuário do Gegenpressing e saberem onde fica os espaço deixados. O caso do Borussia Dortmund é muito mais amplo do que uma má fase, claro que alguns jogos não tivemos sorte, mas um time como o Dortmund jogar na sorte, como assim?! Todo mundo sabe da qualidade do Piszczek e o marcam, sabem que Schmelzer é limitado, assim anulando o forte lado direito do Dortmund. Todo mundo já sabe que Gündogan é o único criador da equipe, até porque Mkhitaryan não é muito um assistente e Kagawa não tem jogado o que se espera dele. Claramente restam as únicas armas ofensivas do Dortmund: Reus e Aubameyang, é só marcar os dois e já foi, esse é o antídoto contra Dortmund, aqui revelado para os cegos.

A política de transferências.

Watzke,Klopp e Zorc
Confesso que discordo muito
dessa ideia de deixar de contratar um jogador top para tentar dar um equilíbrio entre o time titular e o reserva. O Dortmund era muito melhor quando os reservas eram apenas apostas e o time titular era mágico, esse plantel poderia vencer qualquer um time do mundo ou de outros planetas. Outra coisa que não concordo é contratar jogadores por números e não por recursos técnicos, acho que isso ajudou na chegada de Immobile e Ramos, podendo tentar Mandzukic ou Jackson Martinez, trouxeram as mochilas carregadas de pedras para segurar nas costas. 

Desde a temporada passada o Borussia Dortmund vacila nas contratações, contratou Mkhitaryan, podendo contratar Eriksen, que joga mil vezes melhor e que era bem mais barato, fora De Bruyne que também era mais barato, mas era um pouquinho mais caro que Eriksen. BVB vendeu Bittencourt e emprestou Leitner, e assim Mkhitaryan ficou sem reserva por muitos momentos que foi incostante. Tinha um zagueiro que me agradava muito, Koray Günter, que foi vendido para o Galatasaray, demonstrava muito talento, mas que foi cedido pela contratação de Ginter, por pura mídia, infelizmente é essa a realidade, Ginter pode ser promissor, mas é um zagueiro lento e com menos personalidade do que Günter, Günter que tinha até muita habilidade para posição.  O empréstimo de Hofmann, jogador bastante promissor e inteligente, foi cedido para uma contratação que chegara muito a base da nostalgia.

Contratações Nostálgicas 

O Dortmund fica contratando ex-jogadores em atividade, Sahin e Kagawa que me perdoem, mas é o que eles tem demonstrado, foram duas transferências marcadas pela nostalgia e não pela realidade em que os dois atletas se encontravam física e tecnicamente,”Ah, mas Kagawa é craque, não tinha sequência no Manchester United, vai voltar o que era antes”, e nada disso aconteceu, os que eram para serem craques, vemos jogadores medianos com uma baixa 

performance.

Não subir as jovens promessas do Sub-17.

Burnic à esquerda e Passlack no meio.
Isso vale ressaltar, O que Burnic e Passlack jogaram na mini pré-temporada parece brincadeira, parecem serem mais rápidos, mais habilidosos e mais calmos que os profissionais. Que valores o Borussia Dortmund tem e nem usa! Passlack é uma espécie de novo Phillip Lahm, lateral direito baixinho, técnico e habilidoso, muito bom no passe, tem bem mais recursos do que Durm. Burnic tem seu próprio estilo, joga na função de Gündogan e Sahin, ele é bem mais rápido que Sahin, mais habilidoso e melhor no passe no passe longo. Mas não subiram, por um único motivo: medo. 

Conclusão:

No Borussia Dortmund reina a fé cega no deus milagroso ou no salvador da pátria. Resultado um time estagnado taticamente, os jogadores não conseguem render o esperado, pelo simples fato de o Dortmund não conseguir pontuar como esperado, Klopp perdeu o controle, não consegue nem motivar mais seus soldados. Os torcedores do BVB ou amantes de Klopp preferem acreditar no ser místico chamado Klopp e nas magias negras que alguma entidade maligna jogara, e não encarar a realidade, o maior defeito da humanidade em geral é a ignorância. Nem próprio o Klopp vive um bom momento, mudanças no intervalo ou durante a segunda parte mais atrapalham do que ajudam.  Ficam com o pensamento como se o Borussia Dortmund só é o Borussia Dortmund se tiver Klopp no banco de reservas, o sucesso do time e o carisma automaticamente criaram essa identidade.

Para mim Klopp não é caso perdido, mas também não o único técnico capacitado a comandar o Dortmund, Tem Ottmar Hitzfeld sem clube, que já dirigiu o Dortmund, o dando todos os títulos e também já ganhou tudo pelo Bayern. E tem também Thomas Tuchel que fez história pelo Mainz, ex-time do Klopp, o próprio Tuchel substituiu Klopp fazendo campanhas superiores, nunca caindo para segunda divisão, subiu e não caiu mais.  Temo que Klopp vire um Wenger, que tentaram transformá-lo em Fergunson, mas que hoje é odiado, por não levar o clube mais nunca a glória.

Fato curioso sobre Klopp:

Na temporada 2006/2007 Klopp caiu de divisão com o Mainz, ficando em 16º colocado. Na temporada 2007/2008, ,já na segunda divisão, último ano de Jürgen Klopp no Mainz, o Mainz não conseguiu subir, ficando apenas na quarta colocação. Na temporada 2008/2009  Klopp deixou o Mainz, para outro técnico jovem e ambicioso chamado Thomas Tuchel assumir.


Por que escolher Thomas Tuchel?

Klopp no Mainz
Temporadas
2001-02     2. Bundesliga   4º colocado
2002-03     2. Bundesliga   4º colocado
2003-04     2. Bundesliga   3º colocado
2004-05     Bundesliga       11º colocado
2005-06     Bundesliga       11º colocado
2006-07     Bundesliga        16º colocado        
2007-08     2. Bundesliga     4º colocado

Tuchel no Mainz
Temporadas
2008-09     2. Bundesliga   2º colocado
2009-10     Bundesliga       9º colocado  Semi finalista da DFB Pokal
2010-11     Bundesliga       5º colocado
2011-12     Bundesliga       13º colocado
2012-13     Bundesliga       13º colocado
2013-14     Bundesliga       17º colocado








domingo, 1 de fevereiro de 2015

Na volta da Bundesliga, Wolfsburg massacra líder Bayern e Borussia Dortmund cai para lanterna e briga pelas vagas europeias esquentam ainda mais.

Wolfsburg 4 x 1 Bayern de Munique:



Com corpo e alma, o time foi dominante nesta sexta-feira e goleou com autoridade o líder Bayern de Munique por 4 a 1, em duelo válido pela 18ª rodada da Bundesliga, que volta após um mês de pausa devido ao inverno rigoroso. Foi a primeira derrota dos bávaros na competição. Os nomes do jogo foram Bas Dost e Kevin De Bruyne, que apareceram frequentemente no ataque e fizeram dois gols cada, sendo que duas das quatro bolas na rede foram golaços. Juan Bernat descontou para os visitantes.

 
 Bayer Leverkusen 0 x 0 Borussia Dortmund:



Em um jogo brigado e muito truncado, o Borussia Dortmund até mostrou disposição para sair da crise que vive, mas fez pouco, assim como o Bayer Leverkusen. Dessa forma, o empate sem gols entre as duas equipes na BayArena. Com o resultado, o Dortmund chega a 16 pontos e cai para a lanterna, já que o Freiburg goleou o Eintracht Frankfurt por 4 a 1 mais cedo e chegou a 18 pontos. Já o Leverkusen fica com 29 pontos e vai do terceiro ao quinto lugar, após as vitórias de Borussia Monchengladbach e Schalke 04, que agora ambos têm 30 pontos.

Schalke 04 1 x 0 Hannover 96:



Em Gelsenkirchen, os "Azuis-Reais" contaram com o gol solitário de Hoger para conquistar um importante triunfo.Com o resultado, o Schalke vai a 30 pontos e está em 4º lugar, o que no momento lhe daria vaga nos playoffs da Liga dos Campeões. 
Stuttgart 0 x 1 Borussia Mönchengladbach:
Na casa do Stuttgart, o Borussia achou sua vitória em uma linda enfiada de bola de Hrgota, que achou Herrmann totalmente livre na entrada da área. Com tranquilidade, o meia bateu de primeira e mandou pra dentro do gol - o arqueiro Ulreich ainda tocou na bola antes dela entrar.A vaga direta ficaria para Champions League com o Mönchengladbach, que chegou aos mesmos 30 pontos, mas está à frente do Schalke por saldo de gols.

Outros resultados: 
Werder Bremen 2 x 0 Hertha Berlim
Hamburgo 0 x 2 Colônia 
Freiburg 4 x 1 Eintracht Frankfurt 
Mainz 04 5 x 0 Paderborn
Augsburg 3 x 1 Hoffenheim 


Classificação da Bundesliga:


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sob homenagens a Malanda que morreu em trágico acidente, O Wolfsburg massacra o Bayern em noite inspirada de De Bruyne e Dost.

A Volkswagen Arena foi o palco do jogo que representou mais do que o início do segundo turno do Campeonato Alemão ou o duelo de líderes. Ela recebeu a mais bela homenagem que o Wolfsburg poderia fazer a Junior Malanda, atleta de 20 anos dos Lobos que morreu neste mês por acidente de carro. 



Parece que algo engrandeceu os espíritos dos lobos, foi um verdadeiro show por parte do Wolfsburg, que goleou com autoridade o líder Bayern de Munique por 4 a 1, em duelo válido pela 18ª rodada da Bundesliga, que volta após um mês de pausa devido ao inverno rigoroso. Foi a primeira derrota dos bávaros na competição. 




Os nomes do jogo foram Bas Dost e Kevin De Bruyne, que apareceram frequentemente no ataque e fizeram dois gols cada, sendo que duas das quatro bolas na rede foram golaços. Juan Bernat descontou para os visitantes.




O ambiente caloroso e emocionante proporcionado pela torcida, em meio a uma temperatura de -2 graus Celsius, embalou a equipe da casa, que foi firme na defesa e causou apavoro nos bávaros com Dost e De Bruyne. Os Lobos tiveram uma atuação de gala, criaram mais do que adversário e fizeram o grande clube germânico parecer uma equipe pequena.
O resultado faz o Bayern conhecer sua primeira derrota no Nacional após 21 jogos. A última derrota na Bundesliga tinha sido em 12 de abril de 2014, quando caiu por 3 a 0 para o Borussia Dortmund, em casa. Desde então, foram 18 jogos e três empates.
O Jogo!
Sem dar muitas chances ao Bayern, muito em função da excelente atuação da defesa do Wolfsburg com Naldo e Knoche no miolo da zaga, o Wolfsburg seguiu criando oportunidades e infernizando a zaga dos visitantes, principalmente com De Bruyne. Em um lindo contra-ataque De Bruyne  foi generoso ao tocou pra Dost marcar.  E nos acréscimos, saiu um Golaaaço. Após levantamento na área, Dost pegou o rebote e marcou um golaço, de primeira, acertando o ângulo de Neuer.

Ainda na primeira metade do duelo, os ânimos ficaram exaltados quando Xabi Alonso empurrou Arnold antes de uma cobrança de falta. Na confusão, Luiz Gustavo e Schweinsteiger se estranharam, com o brasileiro colocando o dedo no rosto do meia alemão.

O começo do segundo tempo começou a mil por hora. Aos sete minutos, De Bruyne recebeu assistência de Perisic, arrancou sozinho do campo de defesa e tocou na saída de Neuer para anotar o terceiro dos anfitriões. Aos nove, Bernat diminuiu para o Bayern depois de aproveitar corte mal feito de Naldo.

O tento bávaro não assustou o Wolfsburg, que seguiu muito melhor na partida e pressionando o adversário, que também criou algumas chances. Mas aos 28 minutos, De Bruyne, craque do jogo, lacrou o caixão do Bayern com um golaço. Ele foi lançado em contra-ataque, chamou Dante para dançar e acertou uma bomba de canhota no ângulo.
Como jogaram: 

Bayern 4-1-4-1: Neuer - Rode(Weiser) - Boateng - Dante - Bernat - Xabi Alonso - Robben - Schweinsteiger - Müller(Götze) - Alaba - Lewandowski(Pizarro)

Wolfsburg 4-2-3-1: Benaglio - Vieirinha - Naldo - Knoche - Rodriguez - Arnold - Luiz Gustavo - Caligiuri(Hunt) - De Bruyne - Perisic(Schäfer) - Dost(Bendtner).


Homem do Jogo: De Bruyne
Piores do jogo: Dante e Rode. 






segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Em jogo muito disputado, Ajax e Feyenoord ficam no empate no clássico holandês

Riechedly Bazoer startte in de basis.
Bazoer (Ajax) e Toornstra (Feyenoord) mostram como foi boa parte do clássico: brigado e sem gols! (Foto: Ajax.nl)

Em partida disputada neste domingo (25) na Amsterdam ArenA, Ajax e Feyenoord não saíram do empate e protagonizaram um raro 0 a 0 no dérbi holandês. A última vez em que as equipes não balançaram as redes em um clássico havia sido no distante ano de 1978!

Numa partida muito disputada, o que se viu foi um jogo com poucas chances de gol até a metade do segundo tempo, quando as equipes finalmente se lançarem com mais intensidade ao ataque. Porém os atacantes acabaram ineficientes e as melhores chances foram desperdiçadas, dando fim as esperanças de algum gol na arena de Amsterdã.

 Feyenoord aproveita falhas e leva perigo no primeiro tempo

O jogo começou bastante estudado. Com um ambiente digno de clássico na Amsterdam ArenA, ninguém queria sair perdendo, e acabou que nos primeiros 10 minutos de jogo houveram muitas faltas e pouco futebol. A primeira chance foi criada por Kazim-Richards. O centroavante destaque do Feyenoord ficou cm a bola na entrada da pequena área, se livrou de quatro marcadores e bateu quase sem ângulo, Cillessen bem posicionado fez a defesa. Aos 18 minutos de jogo, a melhor chance do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, a defesa do Ajax vacilou e a bola caiu nos pés de Kazim-Richards, cara a cara com Cillessen. O goleiro holandês fez grande defesa, desviando a bola com o pé direito e cedendo novo escanteio.

O tempo corria e o Ajax não se acertava. O time errava vários passes no campo de ataque e não arriscava de longa distância, cedendo ao Feyenoord vários contra ataques. A equipe de Rotterdam também não fazia boa partida. Sem inspiração, apostava em bolas levantadas na área, e em mais uma delas o gol quase saiu novamente. Após cobrança de escanteio, a defesa afastou mal e a bola ficou perdida entre os zagueiros no meio da área, Boëtius aproveitou e mandou uma bomba para o gol. O chute só parou em Milik, que bloqueou o chute em cima da linha. Acabavam assim as chances de gol numa péssima primeira metade para os Amsterdammers.

Ajax melhora, mas placar não sai do zero

Depois da pausa para o intervalo, o Ajax voltou mais centrado, falhando menos e buscando criar mais oportunidades, dessa vez explorando a velocidade pelos lados do campo, porém a tática ainda não mostrava resultado. A partida seguiu truncada, com poucas chances de gol para ambos os lados, apenas os 23 minutos da segunda etapa, Kolbeinn Sigthórsson, que havia acabado de entrar, recebeu bom cruzamento na entrada da área e desviou para o gol, Vermeer rebateu e Schöne quase pegou o rebote. Na sequência, a torcida reclamou de falta em van Rhijn, mas o árbitro deu sequência.

Com 15 minutos para o fim do jogo, a grande chance de toda a partida apareceu, e do lado de Rotterdam. Toornstra recebeu bom lançamento na direita e cruzou para Boëtius que completou para o gol. A bola já havia passado por Cillessen e quando ia em direção a um provável gol, acabou encontrando o centroavante Kazim-Richards pelo caminho. Sem nenhuma intenção, o jogador acabou bloqueando a trajetória da bola, salvando o que seria o primeiro gol do Feyenoord. Realmente não era um bom dia para o turco...
A partida seguiu ainda com pouco tempo para o fim e os Rotterdammers não incomodaram mais. A última chance se deu por conta do Ajax. Kishna esticou boa bola para Schöne, mas o dinamarquês preferiu ajeitar para a perna direita, perdendo tempo e ângulo para a finalização, que acabara bloqueada pelo defensor. Fim de jogo e, pela primeira vez desde 1978, Ajax e Feyenoord terminaram uma partida empatados em 0 a 0.

Já fora da KNVB Beker, ambas as equipes descansam neste meio de semana e voltam a jogar somente no próximo domingo. O Ajax vai até Arnhem para encarar o Vitesse enquanto o Feyenoord volta ao De Kuip para a partida contra o ADO Den Haag.

Ficha Técnica

Ajax: Cillessen; van Rhijn, van der Hoorn, Moisander, Boilesen (Viergever 81'); Bazoer (Zimling 65'), Serero, Andersen; Kishna, Milik (Sigthórsson 46'), Schöne.
Formação: 4-3-3
Técnico: Frank de Boer

Feyenoord: Vermeer; Wilkshire, van Beek, Kongolo, Nelom; Immers, Clasie, El Ahmadi (Vilhena 83'); Toornstra, Kazim-Richards, Boëtius (Basaçikoglu 88')
Formação: 4-3-3
Técnico: Fred Rutten

Estádio/Cidade: Amsterdam Arena/Amsterdã
Público: 52.472 pessoas
Árbitro: Bas Nijhuis (HOL)
Cartões amarelos: Kongolo (66'), Boëtius (72')
Cartões vermelhos: não houve

sábado, 17 de janeiro de 2015

Elia balança as redes duas vezes e Southampton vence mais uma


Neste sábado (17), o Newcastle e o Southampton se encontraram no St James Park em partida válida pela 22ª rodada da Barclays Premier League. Os visitantes venceram por 2x1 e somam sua terceira vitória seguida fora de casa, melhor sequência da história do clube na primeira divisão.

Na próxima rodada, os Magpies visitam o Hull City no sábado (31), às 10h45 no horário de Brasília. Já os Saints recebem o Swansea no domingo (01), às 14h00 no horário de Brasília.

Primeiro tempo movimentado e gols

Rolava a bola no St James Park e era gerada muita expectativa em torno do jogo, o Newcastle precisava da vitória pra encostar na zona de classificação para a Europa League, já o Southampton buscava os três pontos para seguir em terceiro e até chegar mais perto dos líderes.

Os donos da casa começaram melhores, com a posse de bola, tomando mais atitude ofensiva. Os Saints não tinham a bola, o que ficava difícil tentar jogadas ofensivas por isso só restava se defender e esperar uma chance, e nessa linha, os visitantes abriram o placar. Aos 14', Ward-Prowse achou Elia na área, o holandês ganhou na corrida do compatriota Janmaat e finalizou colocado para marcar o primeiro.

Depois do gol, Newcastle se perdeu um pouco no jogo, já não tinha tantas ações ofensivas, diferente do Southampton que tinha mais a bola e presença no ataque, sempre com jogas rápidas e uma boa troca de passes. E numa bobeira da defesa dos Saints, os mandantes empataram o jogo, aos 29', Gardos cortou errado e a bola acabou batendo em Gouffran e entrando pro fundo do gol.

Inconformado com o gol sofrido, os visitantes iam pra cima pra tentar ficar a frente do placar novamente, porém não criavam chances perigosas e o jogo ficava por isso mesmo. Aos 42', Ayoze Peréz recebeu lançamento de Cabella na área e de primeira quase virou o jogo, a bola passou raspando a trave.

Segundo tempo mais calmo e vitória dos Saints

No segundo tempo, o jogo seguia movimentado, o placar empatado não satisfazia a nenhuma das duas equipes. Os dois clubes trocavam passes para chegar ao ataque, mas não conseguiam criar boas chances, muitas vezes tentavam a bola área, o que não dava muito resultado. Foi só com a bola no chão, que saiu mais um gol na partida. Aos 62', Long desviou de cabeça e bola sobrou pra Elia que ganhou de dois defensores e chutou colocado no canto.

Perdendo em casa, os Magpies tinham que ir pra cima para reverter o péssimo resultado. Pra isso, Carver alterou o time ofensivamente, mudando o esquema para um 4-4-2 ofensivo com dois centroavantes mas que sabem jogar fora da área também.

O Newcastle não conseguia criar muitas jogadas de perigo, e o empate ficava cada vez mais distante, a melhor chance dos donos da casa foi aos 74', quando Cabella cobrou escanteio e Dummet cabeceou pra fora. E quase o empate ficava mais distante ainda quando, aos 77', Clyne cruzou na área e Pellè cabeceou no travessão. Os donos da casa ainda foram prejudicados devido a um pênalti não marcado nos acréscimos.

Apesar de todos os esforços feitos, os Toons não conseguiram pontuar em casa e a partida acabou em 2x1 para o Southampton que retorna a terceira posição ultrapassando o Manchester United enquanto os Magpies caem pra 11ª posição.

Ficha Técnica

Newcastle: Krul; Janmaat, Coloccini, Dummet (Williamson 80'), Haïdara; Colback, Anita (Riviere 68'), Cabella, Sissoko, Gouffran (Ameobi 68'); Ayoze Pérez.
Técnico: John Carver
Formação: 4-2-3-1

Southampton: Foster; Clyne, Fonte, Gardos, Bertrand; Davis, Reed, Tadic (Long 60'), Ward-Prowse (Cork 60'), Elia (Targett 82'); Pellè.
Técnico: Ronaldo Koeman
Formação: 4-2-3-1

Estádio: St James Park (Newcastle/ Inglaterra)
Árbitro: Robert Madley (Inglaterra)
Gols: Elia (14'), Gouffran (29'), Elia (62')
Cartões Amarelos: Davis (63'), Long (94')
Cartões Vermelhos: Não houve.

Na primeira partida de 2015, Ajax bate Groningen dentro de casa

Ajax foi mais eficiente e aproveitou as oportunidades para vencer a partida (Foto: fcgroningen.nl)

No primeiro jogo da Eredivisie em 2015, o Ajax recebeu o Groningen em casa buscando a vitória para permanecer na cola do líder PSV. Apesar do susto no final da partida, a vitória por 2 a 0, com gols de Kishna, ainda no primeiro tempo, e Kappelhof contra, aos 45 minutos da segunda metade. Com os três pontos o Ajax agora torce por um tropeço do rival PSV para encurtar a distância para a liderança, mesmo desejo do Groningen, que pode perder até três posições na rodada caso seus rivais vençam.

Ajax começa melhor e marca logo no início

A primeira chance da partida acabou sendo do Groningen, logo aos três minutos, porém o lance serviu de aviso à equipe de Amsterdã que se encontrou no jogo e começou a ameaçar o adversário. Não demorou muito e Kishna abriu o placar. Após belo passe de Schöne, o atacante só teve o trabalho de tirar do goleiro Padt e sair pra comemorar, 1 a 0.

Após o gol, o Ajax seguiu em cima do adversário e teve boa chance com Schöne, aos 17 minutos, mas Padt trabalhou bem. Aos 31 minutos veio a melhor chance do Groningen em toda a partida. Antonia recebeu a bola cara a cara com o goleiro Cillessen e tentou colocá-la no canto direito do arqueiro, mas pegou mal na bola e Jasper fez a defesa tranquilamente. Seis minutos depois, van der Hoorn teve a última chance do primeiro tempo em um cabeceio livre na marca do pênalti mas a bola passou ao lado do gol.

Groningen equilibra a partida, mas peca no último passe

Ciente de que nada estava perdido, van de Looi encheu seus jogadores de vontade no intervalo e o exército verde e branco veio disposto a marcar na segunda metade. Apesar de equilibrar o jogo, o Groningen não conseguiu criar oportunidades claras de gol, e assistiu o Ajax levar perigo mais uma vez com Kishna aos 20 minutos da segunda etapa. Aos 75 minutos de jogo, veio a chance tão esperada. Novamente Antonia saiu na frente de Cillessen, livre de marcação. Porém, o atacante cometeu o mesmo erro da jogada anterior, falhou ao tentar colocar a bola no canto oposto do gol e desperdiçou a última oportunidade clara do Groningen.

Com pouco tempo de jogo pela frente, o Ajax controlou a partida, mas não parou de subir ao ataque e ameaçar o rival. Aos 37 minutos do segundo tempo, Andersen acertou um belo chute de fora da área, Padt fez boa defesa jogando a bola para escanteio. Aos 44 minutos, após roubada de bola no campo de ataque Schöne se desmarcou e recebeu de cara pro gol, pra marcar o segundo e definir a partida... Mas o bandeirinha Mario Diks assinalou corretamente o impedimento. Problema? Não para o Ajax. No lance seguinte, a equipe saiu em contra ataque rápido pela esquerda, Andersen chegou na linha de fundo e cruzou pro meio da área, Kappelhof tentou sortar mas acabou empurrando pro fundo das próprias redes. Estava fechado o placar na ArenA.

Na próxima rodada, o Groningen terá vida dura contra o Utrecht no Euroborg, dia 25, já o Ajax encara o dificílimo clássico contra o Feyenoord, em Amsterdã.

Ficha Técnica:

Ajax: Cillessen; Van Rhijn, Van der Hoorn, Moisander, Riedewald (59' Viergever); Klaassen (61' Bazoer), Serero, Andersen; Schöne, Milik, Kishna (82' El Ghazi).
Formação: 4-3-3
Técnico: Frank de Boer

Groningen: Padt; Hateboer, Botteghin, Kappelhof, Burnet (72' Van Nieff); Rusnák (71' Mahi), Tibbling, Kieftenbeld (82' Van der Velden), Chery; Antonia, De Leeuw.
Formação: 4-4-2
Técnico: Erwin van de Looi

Estádio: Amsterdam ArenA (Amsterdã, Holanda)
Público: 50.441 pessoas
Gols: Kishna (15'), Kappelhof (90' - GC)
Árbitro: Reinold Wiedemeijer
Cartões Amarelos: Hateboer (81')

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Bayer Leverkusen vence o Fluminense sem problemas, usando a cabeça.

No primeiro jogo da Florian Cup na cidade de Orlando, o Bayer Leverkusen bateu o Fluminense por 3:0. O Bayer Leverkusen faz sua preparação para a segunda parte da temporada e o Fluminense para o Campeonato Carioca.






















O primeiro tempo no estádio EverBank Field foi bastante aberto, com jogadas de velocidade por ambas as partes. Mas o primeiro gol saiu apenas aos 43 minutos, com Kiessling. O centroavante aproveitou cobrança de escanteio de Calhanoglu e mandou de cabeça para as redes de Cavalieri. Na segunda etapa o Fuminense se desgastou, Aos 32 minutos, Rolfes também usou a cabeça depois de outra cobrança de escanteio para ampliar o marcador. No minuto seguinte, o Leverkusen fez boa jogada pelo lado direito e o atacante Drmic apareceu sozinho na entrada da área para marcar o terceiro.




O Homem do jogo: Kiessling – Abriu o placar para o Bayer Leverkusen no primeiro tempo, , um dos principais jogadores do time alemão, o atacante foi eficiente na bola aérea e determinou a vitória de sua equipe titular contra a do Tricolor.


FLUMINENSE 0 x 3 BAYER LEVERKUSEN
Data: 15/01/2015 (quinta-feira)
Horário: 20h (de Brasília)
Local: Everbank Field e
m Orlando (EUA)
Árbitragem: Marcos DeOliveira, Mark Cohen e Jose Dasilva
FLUMINENSE
Diego Cavalieri (Klever); Renato (Igor Julião), Henrique (João Filipe), Guilherme Mattis (Victor Oliveira), Guilherme Santos (Giovanni); Edson (Luiz Fernando), Jean (Rafinha), Lucas Gomes (Robert), Conca (Bryan Oliveira), Wagner (Marlone) e Walter (Michael).
Técnico: Cristóvão Borges
BAYER LEVERKUSEN
Leno (Yelldell); Hilbert (Donatti), Toprak (Boeder), Spahic (Frey), Wendell (Boenisch); Bender (Rolfes), Castro (Reinartz), Bellarabi (Henrichs), Brandt (Yurchenko), Calhanoglu (Drmic)e Kiessling (Brasnic).
Técnico: Roger Schmidt

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Promessa eslovena do Borussia Dortmund decide em amistoso contra o Sion e Kampl faz sua estreia.

O Borussia Dortmund venceu seu primeiro amistoso de pré-temporada que faz na Espanha. Jogando na cidade de San Pedro del Pinatar, os aurinegros venceram o Sion, da Suíça, por 1 a 0, gol anotado pelo jovem zagueiro esloveno Stankovic.


O garoto de 18 anos entrou durante o segundo tempo do duelo, e marcou após cobrança de escanteio. A partida marcou a estreia do também esloveno Kevin Kampl, contratado junto ao Red Bull Salzburg recentemente.






Kevin Kampl começou jogando como meia armador, armando jogadas pelo meio  e puxando contra-ataques, foi uma atuação razoavelmente boa, o esloveno passou a impressão de que tinha habilidade e muita velocidade, lembrando muito o Marco Reus. Outra novidade foi a estreia de Passlack entre os profissionais, jovem de 16 anos, capitão da equipe sub 17 do Dortmund.

A Equipe do Borussia Dortmund  jogou assim:

1º tempo: Weidenfeller, Piszczek, Ginter, Hummels e Dudziak; Sahin, Passlack, Kampl, Gündogan e Grosskreutz; Immobile

2º tempo: Alomerovic, Passlack, Subotic, Stankovic e Schmelzer; Kehl, Kirch, Dudziak (Harder), Jojic e Kuba; Immobile


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cristiano Ronaldo leva mais uma e alemães lideram na premiação.


A premiação da FIFA, conhecida como Ballon d'Or (Bola de Ouro), ocorreu nesta segunda-feira (12). A cerimônia de gala que contou com a entrega de prêmios como o prêmio presidencial da FIFA, o prêmio "Puskás" e a equipe Fair Play, teve a presença de grandes nomes do futebol mundial.


A solenidade em Zurique começou com a divulgação do Time do Ano, a seleção de 2014, também chamada de "Dream Team", o time dos sonhos. Logo após, o jornalista japonês Hiroshi Kagawa recebe o prêmio presidencial da Fifa das mãos de Joseph Blatter. Os técnicos alemães Joachim Löw e Ralf Kellerman receberam o prêmio de melhor técnico do ano do futebol masculino e do feminino, respectivamente.

Os jogadores eleitos para a seleção do ano (foto acima), estiveram presentes para receber o prêmio. Com exceção dos brasileiros David Luiz e Thiago Silva, ambos do PSG, que não presenciaram a premiação da Fifa pois estão concentrados em para partida importante pela Copa da Liga Francesa nesta terça-feira.

O golaço contra o Uruguai do colombiano James Rodriguez, deu à ele o prêmio de gol mais bonito do ano, o prêmio "Puskás". 

Joseph Blatter, presidente da Fifa, fez discurso pedindo liberdade de expressão e homenageia as vítimas no atentado à sede da revista francesa Charlie Hebdo. "Somos todos Charlie".

Os alemães lideraram a premiação com seis prêmios, sendo três na seleção do ano, dois para os técnicos e um para a melhor jogadora do ano. Nadine Kessler, a jogadora do Wolfsburg, campeão da Champions League, foi eleita a melhor do ano, deixando a brasileira Marta para trás.
"Posso alcançar o Messi na próxima temporada"


O craque português do Real Madrid, Cristiano Ronaldo, que desta vez recebeu o prêmio do francês Thierry Henry, foi eleito o melhor jogador do mundo pela segunda vez consecutiva. Foi a terceira vez na carreira que o meia-atacante leva o prêmio. 


A premiação da FIFA contou, ainda, com vídeos de pessoas importantes do esportes mundiais como Rafael Nadal, Carlo Ancelotti, Dirk Nowitzki, Josep Guardiola, Luis Enrique...


Prêmios:

Time do ano:

Goleiro:        Neuer (Bayern de Munique); 

Defensores: Sérgio Ramos (Real Madrid);
                     David Luiz (PSG);
                     Thiago Silva (PSG); 
                     Lahm (Bayern de Munique); 

Meias:          Kroos (Real Madrid);
                     Iniesta (Barcelona); 
                     Di María (Manchester United); 

Atacantes:    Cristiano Ronaldo (Real Madrid);
                     Messi (Barcelona);
                     Robben (Bayern de Munique).

Técnico do ano: Joachim Low (Seleção da Alemanha)

Técnico de time feminino: Ralf Kellerman (Wolfsburg)

Prêmio Puskas: James Rodríguez (Colômbia, contra o Uruguai na Copa do Mundo)

Melhor jogadora do ano: Nadine Kessler (Wolfsburg)

Melhor jogador do ano: Cristiano Ronaldo (Real Madrid)

Personalidade do ano: Hiroshi Kagawa (Jornalista Japonês)

Equipe Fair Play: Voluntários da Copa do Mundo de 2014