quarta-feira, 30 de abril de 2014

Uefa champions League: Chelsea x Atlético de Madrid

Em jogo válido pelas Semifinais da Uefa Champions League, o Atlético de Madrid derrotou o Chelsea na partida de volta, por 3 a 1, resultado que levou o time Colchonero a final da competição. Simeone superou o badalado técnico José Mourinho, que jogava em seus domínios, Stand For Bridge. E fará decisão com seu maior rival Real Madrid, a final Madrilenha será realizada em Portugal, no Estádio da Luz em Lisboa, o Real Madrid vai em busca do seu décimo título, enquanto o Atlético de Madrid tenta o seu primeiro.
O jogo

A equipe do Atlético de Madrid mesmo jogando fora de casa, não mudou sua postura em relação à primeira partida que jogava em seus domínios, e logo tomou iniciativa de atacar. O Chelsea improvisou Azpillicueta na ponta-direita, mesmo com essa alteração a postura do Chelsea já era diferente da primeira partida que abriu a semifinal, o time estava mais ofensivo como tinha que ser, já que o time dependia de um resultado positivo para ir a final. A partida foi aberta em oportunidades para ambos os lados, mas quem ameaçou primeiro foi o time Madrilenho, em chute quase sem ângulo de Koke que enganou o adiantado Schwarzer. O Goleiro experiente foi salvo pelo travessão. O Chelsea respondeu com David Luiz aos 23’ com uma bicicleta que assustou Courtois.

Após o inicio da partida onde os rojiblancos não deram sossego a defesa dos Blues, marcando em cima o tempo todo deixando Ivanovic e Cahill em apuros. Aos poucos o Chelsea foi desafogando a defesa graças à movimentação ofensiva, principalmente pela movimentação do meio campo Willian, ele jogava em ambos os lados do campo, o que foi crucial para os Blues aos 36’: o Brasileiro, que estava escalado de fato na esquerda, avançou pelo lado direito e girou em meio a dois marcadores, deixando Azpillicueta chegar livre no fundo do campo. O ponta improvisado cruzou rasteiro na primeira trave e Fernando Torres se antecipou da zaga para abrir o placar. Por ironia do destino o jogador foi criado nas categorias de base do Atlético de Madrid, onde foi ídolo da equipe. E naquele momento dava a classificação para seu atual clube de Londres.

Arda Turan infernizava a defesa dos Blues, em invertidas de bola da direita para esquerda e numa delas, ajudou o time no gol de empate, aos 44’, Tiago dominou a bola na intermediária e lançou para Juanfran que deixou Adrián em grande oportunidade para empatar a partida, ele não desperdiçou e empurrou para o fundo das redes.

O Segundo Tempo

O Atlético de Madrid voltou a campo ainda melhor para o segundo tempo. Pode ter sido muito pelo gol no final da primeira etapa marcado por Adrián, e por um incentivo muito bem feito do técnico o Simeone, sem contar no esquema tático muito bem montado. O normal em circunstancias da partida, seria o Atlético de Madrid se encolher e esperar os contragolpes, porém o time surpreendeu marcando no campo de ataque, deixando o Chelsea em espaço para sair jogando em busca do gol, sem conseguir responder o adversário.

Mourinho percebeu que sua escalação inicial não estava sendo pariu para fazer infiltrações na defesa armada por Simeone. Então colocou Samuel Eto’o em campo, o atacante camaronês acabou sendo infeliz e derrubou Diego Costa área, Pênalti que o artilheiro não desperdiçou, foi o oitavo gol dele na Champions League. Ainda com pouca organização para atacar, o Chelsea tentou reação e quase empatou em bola parada, Davi Luiz subiu sozinho e cabeceou na trave. Sendo o ultimo lance de perigo da equipe.

Aos 25 minutos, Juanfran cruzou para Diego Costa, o centroavante cabeceou na trava, e Arda Turan pegou o rebote sozinho para marcar o terceiro gol, colocando os Colchoneros rumo a Lisboa. O gol foi um golpe cruel para o Chelsea, que já não conseguia criar jogadas de perigo. Méritos de fato ao treinador Simeone que não levou a equipe atou-a para final, o Atlético de Madrid teve postura excelente do inicio ao fim do jogo, mesmo atrás do placar não se desesperou e continuou buscando atacar com eficiência. Com o resultado a equipe vai fazer o clássico Madrilenho com o Real Madrid na final, vai ser no dia (24/05), no Estádio da Luz em Lisboa.

terça-feira, 29 de abril de 2014

UEFA Champions League: Bayern München x Real Madrid



Nesta terça-feira (29), se enfrentaram pelo jogo de volta na semifinal da UEFA Champions League, a equipe do Bayern de Munique recebeu o Real Madrid, no estádio Allianz Arena na cidade de Munique. A equipe espanhola massacrou os atuais campeões europeus na Alemanha, com dois gols de Sergio Ramos e Cristiano Ronaldo que se tornou o maior artilheiro de uma única edição nesta temporada por 4 a 0.

Com o resultado o Real Madrid vai para final após doze anos ausente, agora vai esperar o vencedor da partida desta quarta-feira (30), entre Chelsea e Atlético de Madrid que se enfrentam em Londres. A final vai ser no dia (24/05), no Estádio da Luz em Lisboa.

O Bayern de Munique já campeão por antecipação jogará pela Bundesliga e, vai enfrentar o Hamburgo que luta para não cair, na Imtech Arena no próximo sábado (03/05). A equipe do Real Madrid que ainda está na briga pelo titulo espanhol, recebe em casa no Santiago Bernabéu o Valencia neste domingo (04/05).

Dois gols de bola parada, com novo recordista de uma edição de UEFA Champions League.

O inicio de partida começou com o time da casa muito nervoso, deixando sua defesa toda exposta para os contra ataque da equipe adversaria que se aproveitou disso, com as oportunidades apareceram para a equipe de Carlo Ancelotti

Na primeira chance da equipe merengue foi aos dez minutos, Neuer saiu do gol de cabeça e mandou no meio, a sobra foi nos pés de Bale que tentou de fora da área pra fora. O primeiro gol dos visitantes saiu aos dezesseis minutos, em cobrança de escanteio levantado por Modric do lado direito e, Sergio Ramos que subiu livre de cabeça e colocou os espanhóis em vantagem na partida.


Equipe do Real Madrid comemorando um dos gols da partida Foto: Reprodução/UEFA.com

Não demorou muito e, novamente em bola parada saiu o segundo gol do time visitante, Maria cobrou falta, Pepe deu um leve desvio para Sergio Ramos que de cabeça marcou o segundo do gol na partida.

Os bávaros pouco chutaram a gol na primeira etapa, errando muitos passes e, nada dando certo para a equipe de Guardiola, isto que a equipe visitante se aproveitou dos erros e, explorou sair nos contra ataques que eram muito rápidos. 

Em contra ataque rápido, a equipe merengue fez o terceiro gol na bola roubada por Bale que iniciou a jogada e, rolou para Dí Maria que lançou Benzema na direita acionando o galês que apenas tocou para Cristiano Ronaldo fazer o terceiro gol, se tornando o maior artilheiro da competição com quinze gols, de uma única edição.

Enfim bávaros chutaram a gol na segunda etapa, mas merengues decretaram a vitória.

Na etapa final a equipe da Baviera começou a chutar a gol, buscou reagir com a mudança de jogo, mas a equipe da casa se abateu com os gols na primeira etapa, chutou a gol com pouca eficiência no arremate. 


Cristiano Ronaldo marcando um gols se tornanndo o maior artilheiro UEFA Champions League Foto: Reprodução/UEFA.com


A equipe visitante administrou o jogo na segunda etapa, mas não deixou de sair nos contra ataques que era sua arma mortal. O jogo estava equilibrado com a equipe da casa buscando fazer o seu primeiro gol, mas a defesa visitante foi muito bem nos desarmes. 

No final da partida aos quarenta e cinco minutos Cristiano Ronaldo cobrou falta por baixo da barreia e decretou a classificação da equipe merengue, que não participava de uma final, há mais de doze anos e, voltam querendo a décima taça que não vem desde a temporada 2001/2002.



Ficha Técnica:
Bayern München: Neuer - Lahm, J. Boateng, Dante, Alaba – Schweinsteiger, Kroos - Robben, T. Müller (Pizarro Min. 72), Ribery (Gotze Min. 72) – Mandzukic (Martinez Min. 45)
Técnico: Pep Guardiola
Formação: 4-2-3-1

Real Madrid: Casillas - Carvajal, Pepe, Sergio Ramos (Varane Min. 75), Fabio Coentrão - Modric, Xabi Alonso, Di Maria (Casemiro Min. 84) - Bale, Benzema (Isco Min. 80), Ronaldo
Técnico: Carlo Ancelotti
Formação: 4-3-3

Gol: 0 – 1 Min. 16 Sergio Ramos, 0 – 2 Sergio Ramos, 0 – 3 Min. 34 Ronaldo, 0 – 4 Min. 90 Ronaldo
Estádio: Allianz Arena (Munique/Alemanha)
Árbitro: Pedro Proença (Portugal)
Público: 68.000
Cartões Amarelos: Dante (Min.17), Xabi Alonso (Min. 38)
Cartões Vermelhos: Não Houve



domingo, 27 de abril de 2014

Eredivisie: 33ª rodada (resultados e classificação)

Ao final da rodada #33 da Eredivisie, definições importantes acontecem na tabela da elite holandesa, como o provável rebaixamento do Roda JC e as classificações de Twente e Feyenoord para as competições europeias (Europa League e Champions League, respectivamente). Mas a grande definição do dia foi a consagração do tetra campeão holandês. O Ajax fez o que precisava e saiu vencedor do prato de prata pelo quarto ano consecutivo. Confira os resultados da 33ª rodada da Eredivisie:



Heerenveen 4 x 1 Utrecht
Hee: de Roon (39'), Ziyech (67'), van Aken (81'), Finnbogason (90 + 1')
Utr: Mulenga (90')

Feyenoord 5 x 1 Cambuur Leeuwarden
Fey: Vormer (23'), Vilhena (49'), (87'), Pellè (72'), Boëtius (90')
Cam: Barto (43')

NAC Breda 1 x 1 RKC Waalwijk
NAC: Buijs (34')
RKC: Duits (71')

PEC Zwolle 1 x 2 PSV Eindhoven
Zwo: Saymak (62')
PSV: Locadia (21'), Ruiz (74')

Heracles Almelo 1 x 1 Ajax
Her: Cziommer (22')
Aja: Schöne (13')

Vitesse 2 x 2 Go Ahead Eagles 
Vit: Kashia (71'), Pröpper (79')
GAE: Kolder (30'), Antonia (55')

NEC Nijmegen 2 x 5 Twente
NEC: Castillion (1'), Marsman (79' - GC)
Twe: Ebecilio (29'), Brama (55'), Tadic (57'), (59'), Corona (76')

Roda JC 1 x 2 Groningen
Rod: Hateboer (3' - GC)
Gro: Zivkovic (54'), Kostic (60')

ADO Den Haag 2 x 1 AZ Alkmaar
ADO: van Duinen (21'), Holla (80')
AZ: Henriksen (83')




O panorama da Eredivisie após a rodada 

Mais três times se livraram do risco de rebaixamento: ADO Den Haag, Go Ahead Eagles e Heracles Almelo. Na parte de cima da tabela, AZ Alkmaar e Groningen confirmaram presença nos playoffs para a Europa League; o Twente assegurou a vaga direta aos playoffs da competição europeia, e ainda o Feyenoord confirmou a presença nos playoffs da UEFA Champions League. Porém, ainda há vagas indefinidas: PSV, Vitesse e Heerenveen lutam por uma vaga direta nos playoffs da Europa League. Na luta contra o rebaixamento, o Roda precisa vencer o Go Ahead Eagles e torcer por uma derrota do NEC para permanecer na Eredivisie. 

O destaque 

Com todas as honras possíveis, o destaque da rodada vai para o Ajax! Os Amsterdammers confirmaram hoje seu 33º título da Eredivisie com um simples empate, fora de casa diante do Heracles. A equipe lidera o campeonato desde a 18ª rodada e alcança uma série de 21 jogos de invencibilidade (a última derrota foi para o Vitesse, na 12ª rodada, 0 a 1). Com o objetivo conquistado, a equipe apenas cumprirá tabela na última rodada, contra o vice-lanterna NEC. 

A decepção

A decepção da rodada é o PEC Zwolle. Os Blauwvingers, apesar de terem conquistado o título da KNVB Beker no último domingo, venceram apenas um de seus últimos 10 jogos. A equipe é a 5ª no quesito menos vitórias da Eredivisie. Dentre os resultados ruins da equipe estão derrotas como 3 a 1 para o Cambuur Leeuwarden (pior ataque da competição), empate em 0 a 0 com o Roda (lanterna e 2ª pior defesa), e derrota por 4 a 1 para o Go Ahead Eagles (maior rival, 3ª pior defesa e 5º pior ataque).

Confira a classificação da Eredivisie após 33 rodadas:




Confira também os jogos da próxima rodada do campeonato holandês:





Tabelas: Soccerway





Liverpool x Chelsea

O Chelsea visitou o Liverpool no Anfield, em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Inglês. Os Blues venceram a partida por 2 a 0, os gols do triunfo foram marcados por Demba Ba e Willian. Estragando a festa dos reds que com uma vitória ficariam muito próximo do título, com o resultado a conquista pelo título continua aberta faltando apenas 2 rodadas.


Chelsea se defende, e Liverpool ataca sem perigo

A postura inicial do Chelsea foi se defender e explorar os contra-ataques, como todos esperavam. E se tem um técnico eficiente nessa forma tática, esse cara é José Mourinho. O Liverpool estava muito nervoso em campo. Isso de alguma forma estava atrapalhando a equipe, que não conseguia fazer nenhuma infiltração na muralha azul estacionada na grande área. O ataque que já marcou 96 gols na Barclays Premier League não se entendia, Sturridge vice artilheiro da competição que forma excepcional dupla com Suarez, ficou como opção no banco de reserva por problemas físicos.

O Panorama do primeiro tempo estava evidente, o Chelsea apesar de se defender o tempo todo, tinha suas armas para contra atacar, em jogadas pelas laterais do campo, Azpilicueta tentava lançamentos para o Alemão Schurrle ou bolas pelo alto para Demba Ba. Um jogo que não tinha chances claras até então, um jogo muito tático, fechado e nervoso por parte da equipe que está próxima do título depois de 24 anos de jejum. Até que por ironia do destino, o capitão, e jogador que mais merece ser Campeão da equipe vermelha Steven Gerrard formado nas categorias de base do clube, deu um presentão para o Chelsea, Sakho recuou a bola para o Meio campo onde se localizava o capitão, escorregou não conseguindo dominar a bola, Demba Ba ligado no jogo aproveitou o vacilo e conduziu a bola com espaço para fazer 1 a 0 nos acréscimos da primeira etapa.

Segundo Tempo de nervosismo do lado Vermelho, e calma do lado Azul



As equipes voltaram a campo sem nenhuma alteração, porém mudanças nas atitudes, o Liverpool foi com o time inteiro ao ataque, o Chelsea recuou totalmente a equipe para trás do meio campo, no contra-ataque saia dois ou no máximo três para o ataque. Se a postura inicial já era defensiva e contra-atacando com muita cautela, a vantagem no placar reforçou mais ainda esse objetivo.

Os Blues seguiam fechados, sonhando com um novo contra-ataque para selar a vitória. Brendan Rodgers colocou Sturridge em campo, mas não era nem sombra de seus grandes dias em Anfield. O Liverpool começou a buscar as laterais do campo, Coutinho que não estava acertando chutes de longa distância assim como Gerrard que tentou inúmeras vezes, também tentava o passe em linha de fundo para Glen Johnson e Flanangan, os Laterais até cruzavam, mas a defesa do Chelsea era consistente não dava oportunidades aos Reds. A melhor chance da segunda etapa para o Liverpool foi um chute de três dedos que Suarez arriscou dentro da grande área, bela defesa do substituto de Petr Cech machucado. No ataque contra defesa do desenho tático da partida, o Chelsea seguia superior, os comandados de Mourinho faziam exatamente o que ele pedia, principalmente Willian e Torres que entrou vaiado pela torcida de seu ex clube onde se consagrou ídolo. A transação pelos clubes causou grande revolta na torcida do Reds, principalmente em palavras polêmicas de Torres.
A equipe da casa naquela altura precisaria de 1 gol para empatar, e continuar dependendo apenas de seus resultados para se tornar campeão, então era tudo ou nada. Foi quando Willian roubou a bola no campo de defesa e lançou para Fernando Torres que correu livre do meio campo para frente livre de defensores, o único que o acompanhou foi seu companheiro que fez o lançamento, ele não foi egoísta e deixou Willian livre para fazer o segundo e selar a vitória do Chelsea calando o Anfield.

O resultado deixou o Liverpool com 80 pontos, dois à frente do Chelsea, que encostou no rival e soma 78 pontos. O Manchester City que vai encarar o Crystal Palace nesse domingo tem 74 pontos, com um jogo a menos. Na próxima rodada do Campeonato Inglês o Liverpool vai visitar o Crystal Palace, no Selhurst Park, o Chelsea receberá o Norwich, em seus domínios.

Ficha técnica


Liverpool:Mignolet,Johnson,Flanagan(Aspas-81’),Gerrard,Skrtel,Sakho,Lucas(Sturridge-58’),Allen,Suarez,Sterling,Coutinho
Técnico:Brendan Rodgers

Chelsea:Schwarzer,Azpilicueta,Cole,Mikel,Ivanovic,Kalas,Matic,Lampard,Ba(Torres-84’),Salah(Willian-60’)Schurrle(Cahill-77’)
Técnico: José Mourinho


Estádio: Anfield-Inglaterra
Público: 44.726
Cartões Amarelos: Torres(Chelsea),Lampard(Chelsea),Cole(Chelsea), Salah(Chelsea)
Cartões vermelhos: Não Houve

sábado, 26 de abril de 2014

Russian Premier League: Krasnodar x Lokomotiv Moscou

Buscando os três pontos cruciais para seus objetivos no campeonato russo, Krasnodar e Lokomotiv Moscou se enfrentaram em Krasnodar, pela 27ª rodada da Russian Premier League. O Lokomotiv entrou pressionado pela vitória do líder Zenit, precisava vencer para manter a distância em apenas um ponto, faltando três rodadas para o fim do campeonato. O Krasnodar buscava três pontos essenciais na luta por uma vaga na Europa League, já que a diferença era de apenas um para o quinto colocado, Spartak Moscou, e três para o quarto, Dinamo Moscou (apenas 3º, 4º e 5º colocados avançam a competição europeia).

Logo de início, o Krasnodar começou pressionando, tanto com a bola, como sem ela. Mas a equipe não se deu conta dos riscos que corria e logo aos 5 minutos, no primeiro ataque do Lokomotiv, Miranchuk recebeu bom passe de Pavlyuchenko e tocou na saída do goleiro Filtsov, 1 a 0. Apesar do gol, a equipe do Lokomotiv não conseguiu se impor na partida, sequer conseguia manter a posse de bola a continuava a sofrer pressão do Krasnodar. Aos 12 minutos, Wanderson arrancou e chutou forte, Abaev espalmou para a linha de fundo, era a primeira das várias chances claras de gol do Krasnodar na partida.

O Krasnodar continuava com mais posse de bola, mas as chances criadas não levavam tanto perigo ao gol de Abaev, o Lokomotiv buscava mais o jogo, mas parecia estar sem vontade, como se tivesse sido "congelado" pelo frio caseiro. Aos 31 minutos, Pereyra recebeu bom passe dentro da área, mas desperdiçou a oportunidade, pouco depois, Gazinskiy teve a chance dentro da pequena área, mas, pressionado pelo zagueiro, chutou por cima a chance do empate. O gol do Krasnodar parecia amadurecer...

Axel  Witsel and Joaozinho (right)
Brasileiro Joãozinho crou boas chances pelo Krasnodar. (Foto: Divulgação/rsport.ru)

Aos 45 minutos, confusão na área entre os defensores Durica e Denisov, a bola sobrou limpa para Joãozinho que chutou forte, era o gol de empate merecido do Krasnodar. O Lokomotiv tentou pressionar no final da primeira etapa, e arranjou um escanteio. Na cobrança, o juiz viu falta de Kaleshin dentro da área, pênalti polêmico para o Lokomotiv! Na cobrança, Samedov deslocou o goleiro, mas a bola passou ligeiramente ao lado da trave esquerda, tudo igual no final do primeiro tempo em Krasnodar.

No início do segundo tempo, o Lokomotiv foi com decisão ao ataque do Krasnodar, ciente de que marcaria o segundo gol. Passou perto com o chute de Sheshukov, aos 46 minutos. Um minuto depois, Denisov arrancou em velocidade pelo lado esquerdo, e chutou em diagonal, Filtsov fez grande defesa. Quem imaginava uma postura diferente do Lokomotiv no segundo tempo, se enganou. Aos poucos, o jogo foi voltando ao que era no primeiro tempo e o Krasnodar começou a ameaçar a equipe de Moscou, primeiro com o perigoso cabeceio de Ari, a bola passou raspando no travessão de Abaev. Um minuto depois, Abaev falhou e contou com o desvio da zaga para evitar o gol de Joãozinho.

O Krasnodar continuava em cima, e a primeira bola na trave saiu aos 62 minutos, na cabeçada de Ari. A esta altura, a posse de bola do Krasnodar era de 61%, a equipe esbarrava na falta de qualidade, muitas chances criadas, porém apenas numa falha do adversário a equipe marcou. Sem aproveitar as oportunidades, o Lokomotiv passou a levar perigo em bolas alçadas na área. N'Doye recebeu livre na cara de Filtsov, mas o goleiro trabalhou bem o evitou o segundo gol dos moscovitas. Dois minutos depois, falta perigosa na intermediária do Krasnodar, Samedov bateu bem, mas Filtsov provou estar em um grande dia (até o momento) e agarrou a bola.

O tempo ia passando e o Lokomotiv acordando, Denisov recebeu bom passe cara a cara com Filtsov, mas o goleiro foi inteligente e evitou a "cavadinha" do lateral. Do outro lado, Abaev se recuperou da tenebrosa falha que quase originou o segundo gol do Krasnodar, fez excelente defesa no chute forte de fora da área do canhoto Joãozinho. O jogo ficou mais aberto e o Krasnodar, mais uma vez, chegou perto do gol da virada. Petrov chutou de fora da área, a bola tocou a trave e passou em frente ao gol do Lokomotiv. Parecia que não era o dia do Krasnodar.

Alexander Samedov
Samedov foi decisivo na vitória do Lokomotiv (Foto: Divulgação/rsport.ru)

Aos 89 minutos de jogo, N'Doye ajeitou para Ozdoev pegar de primeira e fazer o segundo do Lokomotiv, mas o bandeirinha Aleksey Vorontsov flagrou o senegalês em impedimento, gol bem anulado. Já nos acréscimos, o Lokomotiv sabia da importância do resultado, e finalmente pareceu ter despertado a vontade de ganhar nos moscovitas. Samedov, aquele mesmo, que até então era o vilão do jogo, chutou da entrada da área, com muitos jogadores a frente, Filtsov não enxergou a bola e demorou a reagir, e então o vilão virou herói e o herói, vilão. 2 a 1 Lokomotiv.

Com três minutos para o fim da partida, o Krasnodar jogou a bola para o ataque e tentou mantê-la lá, mas nem isso conseguiu. No último minuto de jogo, Samedov recebeu livre de impedimento, driblou Joãozinho, o único restante no campo de defesa da equipe, o goleiro Filtsov, e tocou par o fundo das redes, 3 a 1 Lokomotiv.

Com a derrota, o Krasnodar depende agora de uma vitória do Kuban em cima do Spartak Moscou, para manter chances reais de classificação para a Europa League; o Lokomotiv agora foca sua preparação para a próxima partida da Russian Premier League, o confronto direto na luta pelo título com o líder Zenit.



Ficha Técnica

Krasnodar: Filtsov; Markov, Martynovich, Sigurdsson, Kaleshin; Gazinskiy; Wanderson, Shirokov (Shipitsin (56'), Pereyra (Petrov 81'), Joãozinho; Ari (Komlichenko 83').
Formação: 4-1-4-1
Técnico: Oleg Kononov

Lokomotiv Moscou: Abaev; Shishkin, Corluka, Durica, Denisov; Samedov, Mykhalyk, Sheshukov, Tkachev (Yanbayev 72'); Miranchuk (Ozdoev 69'); Pavlyuchenko (N'Doye 63').
Formação: 4-4-1-1
Técnico: Leonid Kuchuk

Estádio: Stadion Kuban' (Krasnodar/Rússia)
Público: 13600
Árbitro: Sergey Ivanov (RUS)
Gols: 0 - 1: Miranchuk (6')
1 - 1: Joãozinho (45')
1 - 2: Samedov (90 + 2')
1 - 3: Samedov (90 + 5')
Cartões Amarelos: Wanderson (31'), Pavlyuchenko (42'), Kaleshin (45 + 2'), Joãozinho (70'), Corluka (74'), Markov (88'), Samedov (90 + 3')
Cartões Vermelhos: Não houve.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sevilla x Valencia

No primeiro duelo espanhol pelas semifinais da Liga Europa. O Sevilla fez a lição de casa e bateu seu adversário Valencia por 2 a 0. Os gols aconteceram na primeira etapa M’bia, impedido, e Bacca. A equipe andaluz contou com grande atuação no setor de ataque, o Croata Rakitic estava em um dia inspirado no gramado do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, o meia mostrou habilidade e deu dinâmica ao time, sem dúvidas foi o nome da partida, só faltou um gol para coroará a atuação.

Bacca comemora o segundo gol do Sevilla.


O Sevilla acorda depois dos primeiros 25 minutos e faz dois gols

O primeiro tempo foi bastante equilibrado em chances de gols, o Valencia dominou o jogo até os 25’ com a bola nos pés e oportunidades, mas acabou não aproveitando seu melhor momento na partida. O Sevilla começou a gostar do jogo após esse período, uma reviravolta o Valencia passou apenas a se defender, o time da casa começou explorar bolas aéreas, em cobrança de falta, o volante M’bia impedido aproveitou a falha do Bandeirinha e abriu o placar em gol polêmico aos 32’ da primeira etapa. Bacca tabela pelo meio com Vitolo e bate com precisão para ampliar o placar. O Valencia buscou recuperação ainda no primeiro tempo, mas parecia nervoso em campo e o melhor aquela altura seria acabar a primeira etapa e tentar resolver os problemas com uma boa conversa nos vestiários.


O segundo tempo

As equipes voltaram a campo. O Valencia tinha como objetivo ir à busca de diminuir a vantagem construída pelo time da casa. Já o Sevilla não precisaria se expor muito, era se defender bem e tentar o contra-ataque. Não sofrer o gol por tanto seria o que o time buscava naquele momento, podendo jogar o segundo jogo com grande vantagem.

O tempo passava e o desenho tático das equipes, continuava o mesmo. O mais perigoso do Valencia estava sendo o Chileno Vargas, que tentou alguns chutes a gol, sendo um perigoso. A equipe do Sevilla não conseguia contra-atacar e o placar permanecia da forma que encerrou a primeira etapa. O Técnico da equipe visitante pensava em alguma solução e colocou Jonas atacante no lugar de Eghouli meio campo. Mudando a formação, passando a atacar com três na frente. Foi com tudo para cima, Jonas quase desconta para o Valencia. Beto Salva. Mas não teve jeito, a vantagem no segundo jogo é do Sevilla, o jogo acabou 2 a 0.

O resultado foi excelente para o Sevilla, que vai para segunda partida, com a vantagem de até uma derrota por um gol de diferença. Na próxima quinta-feira, certeza de Estádio lotado no Mestalla. O Valencia vai correr atrás do prejuízo em seu território, apesar da diferença a decisão do finalista ainda está aberta.

Ficha técnica

Sevilla: Bastos Pimparel,Figueiras,Navarro Corbacho,Mbia,Pareja,Fazio,Reyes(Marin 59’),Carriço,Bacca(Gameiro 73’),Rakitic,Machin Pérez(Iborra 90’).

Valencia: Guaita,Da Silva Pereira,Bernat(Gaya 54’),Parejo,Fuego Martínez,Mathieu Reservado,Feghouli,Keita,Alcácer García,Vargas,Nicolás Cartabia(Piatti 57’).

Estádio: Ramón Sánchez Pizjuán
Público: 45.500
Gols: Mbia (33), Bacca (36)
Cartão Amarelo: Marin(Sevilla), Mathieu (Valencia), Alcácer García (Valencia)
Cartão Vermelho:Não teve

UEFA Europa League: Benfica x Juventus



Nesta quinta-feira (24), se enfrentaram pelo jogo de ida da semifinal da UEFA Europa League, a equipe do Benfica recebeu no Estádio da Luz em Lisboa a equipe da Juventus, as duas equipes fizeram uma partida equilibrada com vitória da equipe portuguesa por 2 a 1, com gols de Garay e do brasileiro Lima para os Encarnados.  E o argentino Tévez fez para a equipe italiana.
Com o resultado, o Benfica precisa apenas de um empate para ir a final e, a Juventus precisa vencer com um gol simples para passar para a decisão que será em no Juventus Stadium na próxima quinta-feira (01/05), em Turim

Agora o Benfica vai fazer o clássico contra o Porto, pela semifinal da Taça da Liga Portuguesa fora de casa no Estádio do Dragão na cidade do Porto no próximo domingo (27/04).  A Juventus que pode ser campeã italiana nesta próxima rodada vai enfrentar pela Série A TIM, o desesperado Sassuolo que luta contra o rebaixamento fora da casa, no Estádio Città Del Tricolore na próxima segunda-feira (28/04).

Os donos da casa começaram em cima na primeira etapa.

 
A partida começou com a equipe da casa dando o cartão de visitas aos visitantes e, logo no começo de partida, abriu o placar aos três minutos em cobrança de escanteio levantado por Sulejmani que cruzou na medida para o argentino Garay que subiu mais que o defensor adversário e, mandou de cabeça colocando os Encarnados em vantagem no placar.

Os primeiros minutos de partida foram com os donos da casa em cima, sufocando a saída de bola do time italiano que não conseguia infiltrar suas jogadas, com muitas dificuldades de sair jogando de sua defesa.  Nos primeiros vinte minutos de partida com domínio da equipe portuguesa, buscou sair nos contra ataques, com o jovem meia Makrovic que puxava em velocidade ao ataque para a equipe da casa.

Garay comemorando o primeiro gol da partida junto com Sulejmani Foto: Reprodução/ UEFA.com


La Vecchia Signora equilibrou a partida e, começou a sair mais para o jogo, também dependeu dos lançamentos de Andrea Pirlo que pouco apareceu na primeira etapa, mas os italianos quando chegavam ao ataque eram perigosos. Na melhor oportunidade do atual líder do Cálcio foi numa cabeçada do lateral suíço Lichtsteiner em posição legal apareceu por trás de Carlitos Tévez e mandou de peixinho com muito perigo a meta do goleiro brasileiro Arthur.

A primeira etapa foi bem movimentada, mas com poucas chances de gol das duas equipes que pouco chutou a gol.

Juventus melhor na etapa final, mas o brasileiro Lima entrou e colocou os Encarnados em vantagem.

Na etapa final a equipe visitante mudou sua postura e, no começo do segundo tempo criou chances para empatar a partida, não dando folga para a defesa portuguesa, aos dez minutos da etapa complementar, Vucinic iniciou a jogada e rolou para Marchisio que cruzou do lado esquerdo do time adversário para Pogba que se antecipou aos defensores e cabeceou com perigo, para o goleiro Arthur fazer grande defesa, evitando o empate do time italiano.


Chielini em disputa com brasileiro naturalizado espanhol Rodrigo Foto: Reprodução/UEFA.com

A equipe de Antônio Conte era insistente com grandes jogadas, não dando folga para a equipe da casa que pouco saiu na etapa final, mas o que faltou para os visitantes era chutar mais a gol, teve o mais a posse de bola e pouco eficiente na hora dos arremates.

Depois de tanta insistência conseguiram o empate aos vinte oito minutos, Asamoah recebeu passe longo de Marchisio e, rolou para Tévez fez um belo gol, se livrando de dois marcadores e, mandando por baixo das pernas do goleiro brasileiro, dando o empate para a equipe visitante.

A partida estava equilibrada, o treinador do Benfica Jorge Jesus, sacou o paraguaio Cardozo que não fez uma grande partida e, colocou o brasileiro Lima, herói da equipe que deu o titulo para os Encarnados no ultimo final de semana. De novo a estrela do jogador brasileiro brilhou novamente e aos trinta e nove minutos, Enzo Pérez iniciou a jogada com Ivan Cavaleiro que fez a parede e rolar para o atacante que veio de surpresa fazer o segundo gol, para a equipe da casa, sem chances para Buffon.

No final da partida os donos da casa tiveram a chances de ampliar com Makrovic que mandou pra fora, uma das melhores oportunidades da partida.        



Ficha Técnica:
Benfica: Arthur; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira; L. Makrovic, E. Perez, André Gomes (Ivan Cavaleiro Min. 82); Rodrigo, Sulejmani (André Almeida Min. 60), Óscar Cardozo (Lima Min. 62)
Técnico: Jorge Jesus
Formação: 4-3-3

Juventus: Buffon; Martín Cáceres, Bonucci, Chielini; Pirlo, Pogba, Marchisio, Lichtsteiner, Asamoah; Tévez (Osvaldo Min. 82), Vucinic (Giovinco Min. 65)
Técnico: Antônio Conte
Formação: 3-5-2

Gol: 1 – 0 Min. 3 Garay, 1 – 1 Min. 73 Tévez, 2 – 1 Min. 84 Lima  
Estádio: Estádio da Luz (Lisboa/Portugal)
Árbitro: Cüneyt Çakır (Turquia)
Público: 55.779
Cartões Amarelos: André Gomes (Min. 34), Pogba (Min. 45)
Cartões Vermelhos: Não Houve





quarta-feira, 23 de abril de 2014

UEFA Champions League: Real Madrid X Bayern München

O Real Madrid recebeu o Bayern München, no Santiago Bernabéu, em jogo válido pela ida das semifinais da UEFA Champions League, fez o dever de casa, venceu pelo placar mínimo, e garantiu um bom resultado para o jogo de volta, que acontecerá nesta terça-feira (29), porém o jogo ainda está aberto, o Bayern ainda tem muita chance de se classificar.

Bayern com a bola, e o Real Madrid apostando nos contra-ataques. 
Durante os primeiros minutos, os clubes não criavam chances de gol, o Bayern valorizava a posse de bola, enquanto o Real, sem Bale, revezava Dí Maria e Isco pela direita pra achar algum espaço. Aos 13', Robben chutou de fora, a bola contou com desvio e foi pra fora.
Aos 18', Coentrão recebeu passe de Ronaldo, cruzou rasteiro pra Benzema que só fez empurrar pro fundo das redes. Aos 19', Dí Maria levantou a bola pra Ronaldo na área que cabeceou pra defesa de Neuer. Aos 22', em contra-ataque Benzema tocou pra Dí Maria que arriscou o chute de fora, Neuer defendeu.
O jogo estava exatamente como era Barça X Real quando Guardiola era o técnico dos catalães, o time dele com a posse de bola, e o Real Madrid apostando nos contra-ataques com velocidade e eficiência. Aos 25', Benzema cruzou pra Ronaldo que ficou sozinho com o goleiro, bateu de primeira e botou por cima do gol. Os bávaros tocavam a bola no ataque, mas não tinha a eficiência, criavam várias chances que a defesa dos merengues tiravam ou chegavam até Casillas que mandava pra escanteio. Aos 39', Rafinha enfiou pra Lahm que meio sem ângulo mandou na rede do lado de fora. Aos 40', Isco cruzou, Dí Maria dominou e mandou pro cima.

O primeiro tempo terminou em 1X0, o Bayern com a bola mas sem eficiência, o Real apostando nos contra-ataques, e já poderia ter matado o jogo em duas chances claras de gol.

Segundo tempo igual o primeiro, menos o gol
O Real voltou melhor. Aos 46', Isco tocou pra Ronaldo que aproveitou falha de Alaba e bateu cruzado pra defesa difícil de Neuer. A partida voltou como terminou, os bávaros com a bola mas sem eficiência no ataque e os merengues apostando no contra-ataque, só que com alguns erros na defesa do Bayern Munchen, também mais eficiência, e errando sempre no último passe. Era um bom jogo, apesar de poucas chances de gol, além do Real Madrid ter mais a bola.
Aos 67', Ronaldo recebeu lançamento, bateu de pé esquerdo e Neuer foi no canto buscar. Na faixa dos 70', o Bayern tentou dois cruzamentos na área, porém sem eficiência. Aos 80', Müller, soltou uma bomba de pé esquerdo, a bola desviou em Varane e foi pra escanteio, a meia atacante alemão calou o Santiago Bernabéu por um instante. Aos 83', Modric saiu errado, a bola sobrou pra Gotze que chutou pra boa defesa de Casillas. E o Real começava a se assustar e pagar pelos gols perdidos antes e pelos seus erros defensivos, os bávaros pressionavam e estavam melhor. Aos 86', Bale abusou da velocidade, adiantou de mais, e na hora de finalizar, mandou no lado de fora. Aos 91', Lahm cruzou, Mandzukic tocou de cabeça pra Muller que girava pra cima da marcação e perdeu o equilíbrio, pediu pênalti, mas não foi nada. O Bayern tentou mais, mas a defesa merengue salvou.

O jogo terminou em 1X0, boa vitória para o Real Madrid que provou mais ainda que posse de bola não ganha jogo, semifinal muito aberta ainda, parabéns ao Bayern que lutou até o último instante e deu aos espectadores um grande jogo, um jogo emocionante, um jogo que cumpriu as expectativas.

Ficha Técnica


Real Madrid: Casillas; Carvajal, Pepe (Varane 72'), Ramos, Coentrão; Xabi Alonso, Modric, Dí Maria; Isco (Illarramendi 80'), Ronaldo (Bale 72'), Benzema. 
Técnico: Carlo Ancelotti
Formação: 4-3-2-1

Bayern München: Neuer; Rafinha (Javi Martínez 66'), Boateng, Dante, Alaba; Lahm, Schweinsteiger (Muller 73'), Kroos; Robben, Ribéry (Gotze 72'), Mandzukic. 
Técnico: Pep Guardiola
Formação: 4-2-3-1

Estádio: Santiago Bernabéu (Madrid/ Espanha)
Público: 79.283
Árbitro: Howard Webb
Gols: Benzema (18')
Cartões Amarelos: Isco (56')
Cartões Vermelhos: Não houve.
Melhor Jogador da Partida: Modric, o croata fez uma partida monstruosa, desarmando múltiplos ataques do adversário. 

Estatísticas 







terça-feira, 22 de abril de 2014

UEFA Champions League: Atlético de Madrid x Chelsea

Pela partida de ida das semi-finais do maior torneio interclubes do mundo, Atlético de Madrid e Chelsea se enfrentaram no estádio Vicente Calderón. Os Colchoneros vinham de um excelente resultado na fase anterior da competição, quando eliminaram o Barcelona pelo placar de 2 a 1 (agregado). Já o Chelsea eliminou o Paris Saint-Germain, beneficiado pela regra do gol fora de casa (venceu por 1 a 3 na ida, e perdeu por 0 a 2 na volta). Ambos os clubes lutam pelo título de seus respectivos campeonatos nacionais e querem também fazer bonito na competição europeia.

Os primeiros dez minutos da partida revelaram boa parte do que seria o seu restante. Poucas chances para ambos os lados, um jogo muito truncado, por parte de ambas as equipes. Aos 15 minutos, em cobrança de escanteio pelo lado direito, Cech se chocou com a trave e bateu fortemente com o braço esquerdo no chão. Após atendimento médico, o goleiro tcheco foi substituído pelo australiano Schwarzer, que fazia seu oitavo jogo na temporada. Schwarzer foi ameaçado apenas aos 18 minutos, na cabeçada de Suárez, que era também a primeira chance clara de gol do jogo. A bola passou próxima a trave esquerda.


Cech se lesionou no início do jogo e também é dúvida para a partida de volta. (Foto: Divulgação/Uefa)

Após a primeira chance, o Atlético buscou mais o ataque, porém esbarrou na forte defesa do Chelsea e na falta de criatividade. Cruzamentos para o interior da área se tornaram frequentes, porém sem eficácia. A equipe londrina afastava com segurança, mas poucas vezes buscava o contra-ataque rápido, o que aumentava o número de posse de bola dos espanhóis. A próxima chance clara de gol do Atlético aconteceu apenas aos 33 minutos, novamente com Mário Suárez, que chutou forte de fora da área, Schwarzer tocou na bola, porém o árbitro Jonas Eriksson não viu e confirmou o tiro de meta.

Durante os 10 minutos finas, os Colchoneros alçaram, pelo menos, 6 bolas na área londrina. Até mesmo Mourinho parecia entediado com o jogo. Em certo momento, o português sentou a beira do gramado, em sua área técnica. Apesar do "tédio", Mourinho sabia que estava levando vantagem em não sofrer gols no caldeirão espanhol.

A primeira chance do segundo tempo foi do Chelsea, Lampard arriscou forte da entrada da área, mas o seguro goleiro Courtois fez a defesa. Se você pensava que este lance serviria de exemplo para todo o resto do jogo, se enganou. Mais uma vez o Chelsea voltou a retranca habitual (que já lhe rendeu frutos sim, como a UCL da temporada 2011/12), e o Atlético se cansou de cruzar a bola na área durante os primeiros 20 minutos. No início do primeiro tempo, o Chelsea conheceu seu primeiro desfalque para o jogo de volta, Frank Lampard. O meia recebeu cartão amarelo por um duro carrinho na intermediária do Atlético.

A bruxa continuava solta para os londrinos, desta vez, o capitão John Terry sentiu uma lesão no tornozelo esquerdo e caiu no gramado. Mourinho foi ousado e colocou Schürrle no lugar do zagueiro, porém a substituição não mudou o estilo de jogo da equipe, que passou a ter menos qualidade na saída de bola por conta do recuo de David Luiz para a zaga. Pouco depois, Mikel recebeu cartão amarelo e também desfalcará os Blues na partida de volta.


Arda Turan se movimentou bastante e criou as oportunidades de gol mais perigosas do Atlético no segundo tempo. (Foto: Divulgação/ Uefa)

A substituição que começava a fazer a diferença era Arda Turan. O turco se movimentou bastante e criou algumas oportunidades para os espanhóis, mas em decorrência do próprio estilo de jogo da equipe ao todo, não conseguiu marcar. Os comandados de Diego Simeone decidiram arriscar mais e partiram ao ataque nos dez minutos finais do jogo, cederam espaço ao Chelsea que por vezes chegou a criar oportunidades em contra-ataques, mas o placar permaneceu inalterado.

Agora as equipes focam-se nos campeonatos nacionais. O Atlético encara o Valencia, buscando se manter à frente de Real Madrid e Barcelona na luta por La Liga. Já os Blues focam-se na English Premier League. O confronto e de vida ou morte na briga pelo título inglês, em Anfield Road, contra o atual líder Liverpool. Uma derrota elimina os londrinos da briga pelo título, uma vitória os colocam a apenas dois pontos da taça de campeão inglês.

Espero um jogo parecido com o de hoje na próxima semana, Mourinho pode perfeitamente optar por recuar o time, principalmente pela ausência de Frank Lampard, mas o treinador português tem poder ofensivo, e certamente saberá dosá-lo da forma certa. Simeone não tem desfalques para o próximo jogo, e deve mandar a mesma base do time que enfrentou o Chelsea hoje. O argentino precisará usar toda sua força motivacional para incendiar os jogadores e buscar o gol da classificação. Meu palpite vai para o Chelsea, 1 a 0, mas de qualquer forma, acredito que quem marcar o primeiro gol do jogo sairá classificado.

Ficha Técnica

Atlético de Madrid: Courtois, Juanfran, Miranda, Godín, Filipe Luís, Koke, Suárez (Sosa 79'), Gabi, Diego (Turan (60'), Diego Costa, García (Villa 86').
Técnico: Diego Simeone
Formação: 4-4-2

Chelsea: Cech (Schwarzer 18'), Azpilicueta, Cahill, Terry (Schürrle 73'), Cole, Mikel, David Luiz, Lampard, Ramires, Willian (Ba 90'), Torres.
Técnico: José Mourinho
Formação: 4-3-3

Estádio: Vicente Calderón (Madrid/Espanha)
Público: 52.560
Árbitro: Jonas Eriksson (SUE)
Gols: Não houve
Cartões Amarelos: Lampard (64'), Mikel (75'), Gabi (75'), Miranda (89'), Ba (90 + 5')
Cartões Vermelhos: Não houve