Mano Menezes optou pela entrada do zagueiro Samir para atuar no lugar
de João Paulo na lateral esquerda, aumentando o poder de marcação pelos
lados, arma conhecida do Cruzeiro. Adiantou pouco no primeiro tempo. O
lateral-direito Ceará abusou dos avanços no setor, e foi dele o
cruzamento - justamente em cima de Samir - para Willian marcar o
primeiro gol da Raposa em rebote de boa defesa de Felipe, totalmente
livre na área, entre González e Chicão. Mas o gol, aos 27 minutos do
primeiro tempo, foi a confirmação de uma superioridade que se
estabeleceu desde o primeiro minuto.
Com a movimentação de Éverton Ribeiro e tabelas rápidas pelas pontas, o
Cruzeiro cavava espaços na defesa rubro-negra. É verdade que Marcelo
Moreno teve dois chutes perigosos. O primeiro na trave, quando a partida
ainda estava 0 a 0, e outro defendido por Fábio já no fim da primeira
etapa, quando o time de Mano Menezes cresceu um pouco. O
Cruzeiro poderia até ter saído com uma vantagem maior. Aos 22, William
entrou sozinho, e a torcida ficou pedindo pênalti de González, um pouco
depois que Borges perdeu uma chance clara, defendida por Felipe.
Logo no início da segunda etapa, o duelo entre o Borges e Felipe voltou
a acontecer, com nova vantagem para o camisa 1. Um toque com a ponta
dos dedos evitou o gol certo. Na cobrança de escanteio, Bruno Rodrigo
acertou a trave em cabeçada. Em um contra-ataque que entrou
como um cruzado na ponta do queixo rubro-negro. Em três toques a bola
chegou a Everton Ribeiro na área. O meia deu um lindo lençol em Luiz
Antonio e fuzilou de primeira: 2 a 0.
O gol atordoou o time de Mano, e a Raposa ampliou o seu domínio. O
resultado parecia definido, quando duas falhas individuais seguidas
mudaram o rumo da partida. Nilton errou na saída de bola e gerou
contra-ataque. Ainda assim, a bola enfiada por Elias parecia dominada na
área, mas Dedé se enrolou, atrapalhou Fábio, e a bola bateu em Moreno.
Ela foi na trave, mas Carlos Eduardo estava lá para completar
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